O Inova Cemig Lab é um programa para o ecossistema de inovação, para promover o empreendedorismo, transformação e mudança, com o propósito de enfrentar desafios e edificar um futuro ainda mais sustentável e eficiente para o setor de energia do brasileiro. Faça parte da construção do amanhã!
O Inova Cemig Lab é a plataforma de inovação aberta da Cemig. Buscará inovações que contribuam com soluções para as dores e oportunidades da empresa e de todo o setor elétrico. É a primeira plataforma de inovação aberta dedicada exclusivamente a conectar startups ao desenvolvimento de soluções inovadoras no âmbito do programa de PDI ANEEL. Esse programa, regulado pela ANEEL, aborda temas estratégicos que visam resolver desafios cruciais no setor de energia, desde a segurança e a digitalização do setor elétrico até o uso de hidrogênio como fonte de energia limpa e renovável.
O programa está dividido em 5 etapas. Candidatura, Pitch Online, Bootcamp, Pilotos das startups selecionadas (POCs) e por fim o Demoday. (mais detalhes abaixo)
Essas 5 etapas serão distribuídas durante 18 meses, tempo de desenvolvimento do programa que pode ser continuado. Abaixo do tópico de cada etapa, haverá a previsão de data para avanço de cada fase, mas elas serão atualizadas conforme o andamento do programa e o encerramento de cada etapa. Esteja atento as informações que receber no email.
Como automatizar o atendimento ao cliente na era do mercado livre?
Como aprimorar e expandir as operações de curto prazo no mercado livre de energia?
Como maximizar a geração solar através da inteligência nos dados monitorados pelo centro de operação?
Como aprimorar a jornada de novos clientes da geração distribuída, desde a atração de novos leads até a assinatura de contrato?
Como automatizar o processamento e análise de imagens de Linhas de Transmissão produzidas por drones?
Como automatizar e otimizar o processo de balanceamento energético e financeiro?
Como melhorar o processo de venda, desde a atração de novos leads até a assinatura de contrato?
Como garantir previsibilidade de consumo de clientes em contratos, diante da sazonalização e paradas programadas?
Como promover um atendimento automatizado aos clientes livres de média e alta tensão conectados na Cemig, envolvendo programações de desligamento e atendimentos em contingências?
Como melhorar o processo de prospecção e gestão de fornecedores para licitações?
Como melhorar o processo de recuperação de receitas e gestão de inadimplência nos parcelamentos de dívidas?
Como prover aos clientes do mercado livre solução que permita mapear e conhecer sua pegada de carbono e gerenciar sua compensação com energia limpa certificada?
Como prover um canal de denúncias digital humanizado e eficaz na interação com o denunciante e tornar a gestão de denúncias mais eficiente e automatizada?
Como implementar tecnologias e medidas para a eficiência energética em clientes rurais da Cemig?
Dinâmica para promover o encontro entre as startups selecionadas. Nessa etapa, os empreendedores apresentam suas soluções, usando como base o pitch, uma forma de apresentar um projeto, que costuma ter duração de 3 a 5 minutos. Após o Pitch Online, serão selecionadas as startups que irão avançar para a próxima fase: o Bootcamp.
Uma imersão para as startups com treinamentos dinâmicos e interações com as equipes técnicas da CEMIG, visando o aperfeiçoamento do projeto e do modelo de negócio proposto. Essa é a fase de preparação e seleção das startups que irão desenvolver as POCs. Uma verdadeira oportunidade de se capacitar, aprimorar e deixar o seu projeto ainda melhor.
É hora de sair da teoria e entrar na prática! As POCs são uma demonstração prática em ambiente real de aplicação para a validação das soluções. Dessa forma poderá ser avaliado como a solução proposta se comporta no dia a dia e se poderá avançar para a próxima fase do programa.
Evento final do programa para que as startups que desenvolveram as Provas de Conceito (POCs) com CEMIG possam apresentar publicamente o que foi desenvolvido e os resultados alcançados.
Como digitalizar o processo de gestão de manutenção das linhas de transmissão para aumentar a precisão dos dados, reduzir retrabalho e garantir a conformidade com as exigências regulatórias?
Como estabelecer e monitorar conexões nas caixas de medição de modo a garantir precisão na medição de energia e prevenção de perdas energéticas?
Como proteger os medidores da CEMIG contra fraudes eletromagnéticas?
Como otimizar e automatizar a gestão de estoque de equipamentos de transmissão e subestação?
Como automatizar a gestão dos eventos diários da sala de operação?
Como fazer o correto dimensionamento dos conjuntos de aterramentos temporários para Linhas e subestações da Transmissão?
Como garantir a proteção e o correto funcionamento das subestações e linhas de transmissão, contra pouso e excrementos de pássaros?
Como capturar e processar dados para digitalização 3D de projetos de torres e otimizar manutenção e treinamentos?
Como realizar inspeções remotas em condutos enterrados de usinas e tratar os dados gerados?
Como podemos evitar ataques de carrapatos em colaboradores que estão atuando em campo nas linhas de transmissão?
Como podemos capturar e correlacionar os dados para identificar as áreas rurais mais estratégias para investimento em infraestrutura de rede de energia elétrica?
Como podemos automatizar o monitoramento e análise dos dados de utilização de sua frota para reduzir custos operacionais e identificar anomalias?
Como integrar os sistemas e automatizar a gestão de diferentes ordens de serviço de manutenção?
Como otimizar e automatizar a limpeza de faixas servidão de terrenos acentuados e de difícil acesso?
Dinâmica para promover o encontro entre as startups selecionadas. Nessa etapa, os empreendedores apresentam suas soluções, usando como base o pitch, uma forma de apresentar um projeto, que costuma ter duração de 3 a 5 minutos. Após o Pitch Online, serão selecionadas as startups que irão avançar para a próxima fase: o Bootcamp.
Uma imersão para as startups com treinamentos dinâmicos e interações com as equipes técnicas da CEMIG, visando o aperfeiçoamento do projeto e do modelo de negócio proposto. Essa é a fase de preparação e seleção das startups que irão desenvolver as POCs. Uma verdadeira oportunidade de se capacitar, aprimorar e deixar o seu projeto ainda melhor.
É hora de sair da teoria e entrar na prática! As POCs são uma demonstração prática em ambiente real de aplicação para a validação das soluções. Dessa forma poderá ser avaliado como a solução proposta se comporta no dia a dia e se poderá avançar para a próxima fase do programa.
Evento final do programa para que as startups que desenvolveram as Provas de Conceito (POCs) com CEMIG possam apresentar publicamente o que foi desenvolvido e os resultados alcançados.
Como coletar informações, medir de forma automatizada e em tempo real as métricas de ESG da CEMIG?
Como otimizar a gestão de contratação e aumentar a eficiência no setor de compras?
Como otimizar a fiscalização e gestão de contratos de fornecimento?
Como otimizar a gestão de suprimentos necessários para a construção e manutenção de
redes?
Como reforçar a segurança em subestações elétricas da CEMIG para evitar invasões e furtos?
Como contribuir para a descarbonização da frota e aumentar a utilização de veículos elétricos na CEMIG?
Como unificar a base de dados e centralizar a gestão de um vasto portfólio de imóveis e ativos?
Como automatizar e potencializar o atendimento aos clientes, explorando os potenciais de inteligência artificial?
Como podemos aprimorar, digitalmente, a eficácia na gestão dos processos das equipes de operação e manutenção de AT, juntamente com a expansão das obras de SE's e LD's, ao adotar os dados como elemento central para a tomada de decisões?
Como podemos explorar plenamente as informações disponíveis na
AMI para gerar novas oportunidades de otimização interna e novas ofertas para nossos clientes?
Como podemos padronizar, categorizar e medir os feedbacks dos clientes em uma plataforma
centralizada, visando potencializar os níveis de satisfação e diminuir o pagamento de compensação?
Como podemos otimizar a alocação das US para as empreiteiras responsáveis pelas obras
(incluindo manutenção preventiva, expansão e projetos comerciais) e ao mesmo tempo integrar todas as informações
relacionadas a essas atividades?
Como maximizar a disponibilidade e eficiência da utilização da frota própria e locada?
Como otimizar o processo de realização de testes amostrais para auditoria?
Dinâmica para promover o encontro entre as startups selecionadas. Nessa etapa, os empreendedores apresentam suas soluções, usando como base o pitch, uma forma de apresentar um projeto, que costuma ter duração de 3 a 5 minutos. Após o Pitch Online, serão selecionadas as startups que irão avançar para a próxima fase: o Bootcamp.
Uma imersão para as startups com treinamentos dinâmicos e interações com as equipes técnicas da CEMIG, visando o aperfeiçoamento do projeto e do modelo de negócio proposto. Essa é a fase de preparação e seleção das startups que irão desenvolver as POCs. Uma verdadeira oportunidade de se capacitar, aprimorar e deixar o seu projeto ainda melhor.
É hora de sair da teoria e entrar na prática! As POCs são uma demonstração prática em ambiente real de aplicação para a validação das soluções. Dessa forma poderá ser avaliado como a solução proposta se comporta no dia a dia e se poderá avançar para a próxima fase do programa.
Evento final do programa para que as startups que desenvolveram as Provas de Conceito (POCs) com CEMIG possam apresentar publicamente o que foi desenvolvido e os resultados alcançados.
O programa irá investir até 1,6 milhão de reais nas soluções propostas nas Provas de Conceito (POCs).
As startups selecionadas poderão ganhar um contrato de fornecimento para a Cemig por até 24 meses após a PoC! O Inova Cemig Lab além de ser um projeto pioneiro, é elaborado pela maior empresa integrada do setor de energia elétrica do Brasil, são bilhões em oportunidades para uma startup se tornar parceira!
Assim como a missão da Cemig, você pode ajudar o mundo com novas formas e ideias de fornecer soluções integradas de energia limpa e acessível à sociedade, de maneira inovadora, sustentável e competitiva. Para juntos, construirmos um amanhã ainda mais sustentável.
Ao longo do programa sua startup receberá mentorias e acompanhamento durante o desenvolvimento das Provas de Conceito (POCs) do time Cemig e Beta-i.
Aberto para participação de startups nacionais e internacionais, o programa visa trazer soluções inovadoras e consolidar iniciativas pioneiras cruzando fronteiras.
Se você e sua startup tem soluções para os desafios propostos, baixe o edital do programa e se inscreva!
O programa Inova Cemig Lab busca, por meio da inovação, transformação e mudança, superar desafios e construir um futuro ainda mais promissor para o setor de energia brasileiro.
Somos o primeiro programa de inovação aberta de alcance internacional, utilizando recursos de P&D da Aneel, e investiremos até 1,6 milhão de reais nas startups participantes.
Buscamos pessoas e startups que compartilhem dos nossos valores e, assim, estabelecer uma relação duradoura, como o próprio programa prevê, com 18 meses de acompanhamento e contratação da solução gerada.
Temos sete temas estratégicos para criar soluções que agreguem valor a cada um deles. Esses temas são: Digitalização do setor elétrico; Armazenamento de energia; Cibersegurança; Inteligência Artificial, Realidade virtual e Aumentada; Hidrogênio; Eletrificação da economia; Energias renováveis, Meio ambiente e Mudanças climáticas.
Maior empresa integrada de energia elétrica do Brasil, atuando em geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, e distribuição de gás, com ativos e negócios em 24 estados brasileiros e no Distrito Federal. Só em Minas Gerais, mais de 8,7 milhões de consumidores, divididos entre 774 municípios. Tem como missão fornecer soluções integradas de energia limpa e acessível à sociedade, de maneira inovadora, sustentável e competitiva. Alinhando sempre o respeito à vida, integridade, geração de valor, sustentabilidade, responsabilidade social, comprometimento e inovação.
Consultoria de Inovação Colaborativa
A Beta-i, com escritórios em São Paulo e Lisboa, é uma consultoria de inovação colaborativa com alcance global. Somos especialistas em gestão de inovação aberta corporativa, com projetos orientados para pilotos de startups altamente selecionadas, e projetamos produtos e serviços junto com equipes internas.
Usamos a nossa experiência e rede de aceleração para ajudar os ecossistemas a crescer, conectando uma enorme rede de empreendedores, mentores, especialistas, investidores e instituições de conhecimento para resolver coisas que importam.
Atualmente no primeiro ciclo, que é o de inscrições e se encerra dia 28/04/2024.
Sim. O programa Inova Cemig Lab é aberto para startups nacionais e internacionais, não havendo limitação de país.
Não. A solução precisa resolver um problema que um tema estratégico englobe. Os temas são definidos pela PEQuI 2024-2028 do Programa de PDI ANEEL.
Não. Esse é o teto de verba que cada startup poderá receber, não sendo necessário o valor exato que irá ser investido. Mas todos os custos deverão ser comprovados e demonstrados pela startup de acordo com as regras do edital.
Diferentemente de muitos programas de inovação, desde o início já estão estipuladas as formas de contratação e parceria após o período de PoCs conforme falado no edital.
Fique por dentro de todas as novidades do nosso programa! Nosso canal oficial de comunicação é o email, mas você também encontrará todos os comunicados, bem como resultados e demais informações sobre progressos, novas fases, alterações e atualizações das datas de cada ciclo através desta página. Portanto, esteja atento à sua caixa de entrada de email e a nossa página oficial para se manter atualizado quanto ao Inova Cemig Lab.
Se você tiver alguma dúvida ou quiser saber mais sobre o Inova Cemig Lab, deixe uma mensagem com seu contato e responderemos o mais breve possível.
Caso a sua startup tenha interesse em apresentar uma solução inovadora para a Cemig, este também é o canal ideal para entrar em contato. Não perca a oportunidade de colaborar com uma das maiores empresas do setor energético. Envie-nos sua proposta e faça parte da transformação que estamos promovendo no mercado de energia.
Aviso de Privacidade: Os dados pessoais tratados neste formulário serão utilizados única e exclusivamente para a finalidade de entrar em contato. As informações serão protegidas e tratadas conforme determina a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais — LGPD (13.709/2018). Maiores informações sobre como a Cemig realiza o tratamento dos seus dados pessoais são disponibilizadas no site privacidade.cemig.com.br
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A abertura do mercado livre para os clientes do Grupo A em janeiro de 2014 levou a um ganho de clientes para o time de Comercialização de aproximadamente 170-190 novos clientes já no primeiro mês do ano. A tendência é que a movimentação continue acontecendo ao longo de 2024 e contribua para mudar completamente a dinâmica de atendimento do setor.
Atualmente a resposta de dúvidas dos clientes é feita por e-mail ou de outras formas manuais e dependente e pessoas envolvidas no processo de atendimento. Essa forma de lidar com o atendimento é demorada e custosa, além de lenta por sua própria natureza.
Está em desenvolvimento uma URA simples a ser implementada como forma de filtrar e organizar melhor o processo de atendimento. Ela deve auxiliar no processo, reduzindo a necessidade de atendimento humano.
O desafio acontece por conta de uma mudança na regulamentação que envolve o ACL, estendendo para 165 mil novas empresas a oportunidade de operar no mercado livre de contratação de energia. A migração desses clientes do Grupo A do mercado cativo para o mercado livre é diretamente responsável por esse aumento no fluxo de atendimento, tanto pelo crescimento do número de clientes livres como pela diferença do funcionamento do processo, o que pode gerar mais dúvidas no cliente gerando um aumento ainda maior da necessidade de atendimento até que os clientes se habituem com o novo modelo. Uma adaptação ágil para lidar com essa nova realidade trará à CEMIG uma oportunidade de reduzir custos operacionais com atendimento bem como desenvolver vantagem competitiva no atendimento a clientes do Mercado Livre.
Com a entrada dos clientes Varejistas, o atendimento de Comercialização tem sido um gargalo no processo, com sobrecarga ao time de atendimento causada pela falta de ferramentas digitais que apoiem os times. O atendimento individual e caso a caso é pouco eficiente, sendo lento e mais caro que alternativas que envolva um fluxo já automatizado.
O problema poderá ser considerado como resolvido quando forem implementadas não só uma ura cognitiva, mas também alternativas para atendimento via canais de texto no atendimento.
A versão 1 da ura ainda está em desenvolvimento e não há solução atual além do tratamento caso a caso e individual dos clientes.
Soluções de ura para call center e chatbots implementados com inteligência artificial podem trazer grande impacto no processo, reduzindo gargalos no atendimento por conta de sobrecarga de clientes e permitindo a escala de todo o atendimento para um fluxo ainda maior de entrada de novos clientes.
As operações de curto prazo são aquelas, de compra ou venda de energia, realizadas dentro de um mês por conta das oscilações comuns no consumo de energia dos clientes.
Cada contrato de fornecimento de energia com os clientes do mercado livre opera com limites de consumo mínimo e máximo, com uma faixa de variação do consumo estabelecido. Esse limite é referente àquilo que a CEMIG receberá fixo dentro do contrato, sendo o excedente ou a sobra negociada em operações direto com o cliente ou através do intermédio de consultorias de comercialização de energia que representam o cliente na CCEE.
No caso de sobra, o cliente pode optar por devolver a energia não utilizada à CEMIG, que recompra essa energia em um preço inferior ao preço de mercado. No caso de excedente, a CEMIG vende energia extra a um preço acima do preço de mercado.
A gestão desse processo é feita em uma planilha, desenvolvida pelo time CEMIG, compartilhada no SharePoint. A planilha possui fórmulas e macro implementadas para melhorar sua eficiência, mas ainda conta com os entraves de ser uma planilha na nuvem. Há riscos de erro, entrada de informação errada, manipulação inadequada dos dados e a dependência de engenheiro de comercialização manipulando-a para tomar decisões. Além disso, os dados nas planilhas não são atualizados automaticamente, então ocorrem situações em que há alteração de consultoria ou nos dados dos clientes que não são percebidos em um tempo adequado.
Esse cenário faz com que a CEMIG perca oportunidades de agir previamente para ofertar a clientes com consumo excedente novos contratos de longo prazo com maior consumo e maximizar a receita previsível e faz também com que a sobra recomprada precise ser tratada manualmente para um melhor aproveitamento financeiro na operação.
Outra situação que demanda uma atenção é em relação aos clientes que a Cemig representa na CCEE. A RL/ML apura os montantes a serem faturados no mês e se esse valor está dentro dos limites dos contratos. Se o cliente tiver sobra ou falta de energia, nós disparamos um e-mail via Marketing Cloud ofertando a operação de recompra/venda adicional para os clientes, que dão o aceite ou não na operação. Percebemos que a comunicação que é feita hoje não é eficiente e há várias situações em que os clientes não recebem os e-mails corretamente.
A oscilação de consumo percebida ao longo do ano aliada a planejamentos ineficazes realizados pelos clientes, que podem subestimar ou superestimar o seu consumo de energia elétrica pode fazer com que a energia contratada em determinado mês seja insuficiente ou excedente.
A partir disso, resta à CEMIG tomar as melhores decisões que otimizem as fontes de receitas envolvidas no processo. Tomando decisões ágeis e certeiras no processo
A consequência é a necessidade de operações e análises manuais que geram retrabalho ao time, reduzindo a previsibilidade das operações. Devido ao prazo exíguo para confirmação das operações, ocorrem muitos erros de faturamento e há situações em que as operações acabam sendo recusadas por inviabilidade de tempo e mão-de-obra para devido tratamento. Pode haver repercussão negativa na imagem da Cemig junto aos clientes, podendo prejudicar futuras negociações de contratos. Erros nos tratamentos das operações podem levar a registros manuais da energia na CCEE, que estão sujeitas a erros, além de que geralmente, nesses casos, o ajuste acaba sendo feito com modulação diferente da estabelecida em contrato (registro flat em vez de modulada ou carga).
O KPI a ser acompanhado é a evolução de receita e o consequente crescimento no volume de operações de curto prazo realizadas.
Atualmente os processos são realizados dependente de uma planilha de Excel compartilhada na nuvem. A alternativa é manual, sujeita a erros e possui pouca rastreabilidade em sua operação.
Inicialmente, o uso da planilha como lógica de programação e entendimento do processo pode levar à sua “conversão” em uma plataforma web ou mobile com frontend próprio e mais amigável do que uma planilha de Excel. Uma plataforma própria também reduz possibilidades de erro e problemas de segurança que são comuns a uma planilha de Excel. Ainda, uma plataforma que traga a possibilidade para a CEMIG renegociar com outros clientes externos que não estejam, necessariamente, no portfólio.
A falta de um sistema dedicado para monitoramento e análise da performance de geração solar prejudica a otimização da operação e manutenção, a plena prevenção de falhas, a plena realização de manutenções preditivas e o embasamento de decisões estratégicas a partir dos dados disponíveis.
Atualmente, a análise de performance das usinas é feita de forma limitada e com baixa frequência (mensalmente ou sob demanda).
O Centro de Operação da Geração e Transmissão possui um monitoramento em tempo real da conexão das usinas fotovoltaicas (UFV) com o sistema interligado, não avaliando o desempenho do ativo em relação ao potencial solar disponível. Este acompanhamento simplificado não supre as necessidades associadas à maximização da performance dos empreendimentos.
Há uma sinalização da empresa, através de seu planejamento estratégico, de uma expansão significativa do seu parque de geração solar fotovoltaica. É um setor de atuação relativamente novo para a Cemig, e as áreas operacionais ainda estão adquirindo expertise e construindo a base de conhecimento necessária. A quantidade de dados envolvidos na geração fotovoltaica torna necessária a implantação de uma solução especialista para monitoramento e análise da performance de geração solar, visando ganho de eficiência operacional e aumento de produção e receita.
As consequências e efeitos negativos podem ter impactos financeiros, de competitividade e de reputação. Por isso, a implementação do sistema de monitoramento, análise, e performance da geração solar é importante para mitigar os riscos relacionados.
Perda de receita:
– Degradação da performance: A sujidade, as falhas nos equipamentos e outros fatores podem reduzir a produção de energia de forma significativa;
– A otimização insuficiente da geração pode fazer com que a empresa deixe de gerar receita por não identificar oportunidades de otimização da operação e manutenção;
– A falta de monitoramento e análise em tempo real de todas as variáveis adquiridas implica atraso da detecção de eventuais perdas de geração.
Aumento de custos:
– A falta de monitoramento e manutenção preditivas pode levar a falhas nos equipamentos, gerando custos com manutenções corretivas mais altos que os custos com manutenções preditivas.
Riscos relacionados:
– Segurança operacional;
– Reputação da empresa.
– Dados de performance de geração solar sendo monitorados e analisados em tempo real;
– Solução agnóstica para todas as plantas de geração fotovoltaicas operadas pela Cemig GT;
– Geração de alarmes e solicitações de serviço;
– Geração de relatórios e dashboards intuitivos conforme as necessidades das superintendências OP e AG, para prover insights relativos a oportunidades de melhoria de performance;
– Integração da solução com o SAP, PI System e o SAGE, sistemas já integrados e utilizados nas atividades da AG e OP.
Resultados quantitativos:
– Perdas evitadas na produção de energia em X%. [MWh/MWp];
– Redução do MSO em X%. [R$/ano];
– Redução do tempo de parada das usinas em X%. [horas/ano];
– Aumento da receita [R$ X/ano];
– Redução dos custos [R$ X/ano].
Resultados qualitativos:
– Maior assertividade na tomada de decisões;
– Aumento da previsibilidade dos resultados.
A equipe de Planejamento Energético ainda não dispõe de ferramenta específica para apoio e análise de performance de usinas solares.
É possível, por exemplo, definir uma string ou instalação de referência na própria usina. Esse conjunto de placas seria monitorado para aferir a situação operacional atual e, com isso, identificar a necessidade de limpeza para toda a usina. No entanto, para UFVs de porte elevado, que possuem alta dispersão territorial, a usina piloto pode não refletir as condições operativas em todos os circuitos.
Outra prática comum é monitorar os dados operativos atuais e seu histórico, estabelecendo comparações com as simulações feitas no momento de comissionamento da usina. Discrepâncias relevantes entre os modelos e resultados indicariam problemas de conexão, sujidade, ou danos e hot-spots na planta. Este método, embora assertivo, tem a desvantagem de não prover resultados em tempo real.
– Visualização de dados para identificar padrões e tendências, através de dashboards e relatórios;
– Cálculo de indicadores de performance (KPIs) como produção de energia, taxa de conversão e tempo de indisponibilidade;
– Aplicação de técnicas de ciência de dados para extrair insights dos dados.
– Análise comparativa entre usinas.
– Identificação de anomalias e falhas nos equipamentos, com perdas de performance de equipamentos específicos em relação ao seu histórico de produção;
– Previsão de falhas nos equipamentos para otimizar a manutenção;
– Otimização da operação e manutenção das UFVs para maximizar a produção de energia.
– Recomendação de ações para otimizar a performance das UFVs;
– Medidas de segurança para proteger os dados coletados;
– Controle de acesso aos dados por usuários autorizados e perfis.
– Políticas e procedimentos para o gerenciamento dos dados;
– Garantir a qualidade, a confiabilidade e a segurança dos dados.
O grupo CEMIG possui atuação no segmento de geração distribuída, participando de consórcios de energia solar distribuída remota. Os participantes podem gerar sua própria eletricidade, de forma sustentável e econômica, reduzindo custos na conta de luz e contribuindo para a sustentabilidade ambiental.
A atual jornada de novos clientes no processo de contratação possui muitos atritos, que se refletem em uma alta taxa de desistência e a consequente perda destes leads. A jornada é considerada confusa, pouco intuitiva, e, por ser pouco conclusiva, gera necessidade de intervenção humana para solucionar os problemas.
O objetivo desta demanda, portanto, é a simplificação da jornada de contratação, reduzindo assim a taxa de evasão e diminuindo a necessidade de intervenção humana.
• Barreira educacional: O modelo de negócios de empresas de geração distribuída remota e compartilhada pode ser contraintuitiva para muitos clientes. O processo de entendimento do cliente não é fácil e pode gerar desistência.
• Digitalização de documentos: Durante o processo de contratação, é necessária a digitalização da fatura de energia da unidade consumidora do cliente, para dimensionamento da demanda energética e conferência da titularidade do CPF. As ferramentas utilizadas para extração automática dos dados do cliente a partir destes documentos apresentam problemas de acurácia, devido à baixa qualidade das imagens carregadas, levando a um retrabalho manual pelo time de atendimento para recuperação e verificação destes dados. Atualmente, é possível recuperar apenas 17% dos clientes potenciais nessa etapa.
• Entendimento do contrato: O contrato e o termo de adesão são documentos que devem ser assinados na última etapa do processo de vendas. No entanto, a linguagem jurídica rebuscada utilizada e o grande número de termos técnicos geram dúvidas ao potencial cliente. Faltam ainda informações mais intuitivas sobre o produto e o valor entregue ao cliente. Na incerteza das informações contidas, o cliente opta por abandonar a jornada e aguardar um atendimento humano para tirar as suas dúvidas.
• Qualidade do atendimento ao cliente: A eficácia limitada do time de atendimento em recuperar clientes potenciais indica possíveis lacunas nos roteiros elaborados e nas ferramentas e estratégias de atendimento, impactando negativamente a conversão de interessados em clientes efetivos.
• Perda de clientes potenciais que desistem da jornada de contratação por enfrentar um processo confuso de adesão, contratualização e entendimento do modelo de cobrança. A jornada, ainda, gera dúvidas e resistências que dificultam a recuperação destes leads posteriormente.
• Aumento do retrabalho e dos custos operacionais devido a necessidade de intervenção manual no processo de digitalização dos documentos e inserção de informações. Estes fatores são responsáveis por 80% dos atendimentos manuais em curso.
• O objetivo de aumentar significativamente a base de clientes requer uma escalabilidade do processo de atendimento e aquisição. A atual estrutura pode não ser suficiente para gerenciar o aumento de demanda prevista, sem uma revisão que minimize os pontos de atrito.
Alguns indicadores podem ser acompanhados para determinar os ganhos e o retorno do investimento com a inovação tecnológica contratada:
• O aumento na receita recuperada a partir dos leads não finalizados;
• A redução de leads em processo de recuperação manual;
• Redução do percentual de processos de adesão não finalizados;
Há uma ferramenta para digitalização das contas de energia, mas que ainda gera um índice expressivo de falha na captura das informações. A correção manual das informações, obtidas através de atendimento humano, é uma alternativa em uso, pois os contatos via canais automatizados não se mostraram efetivos para a recuperação expressiva dos clientes em processo de adesão.
Também, foi contratado um serviço de legal design e visual law para adequação do contrato e do termo de adesão para um formato mais amigável, mas o resultado não foi efetivo.
É esperado que, com a resolução dessa demanda, a jornada do cliente seja mais intuitiva e educativa, evitando o aparecimento de dúvidas que impeçam o cliente de seguir com a assinatura do contrato e termo de adesão.
Isso pode ser feito com a adoção de novas tecnologias, que possuam maior eficiência no processo de digitalização, automação do atendimento ao cliente e remoção ou ajuste de qualquer processo desnecessário no momento de ativação de novos clientes. A gamificação pode ser implementada para tornar a experiência do cliente mais envolvente e motivadora. Ao combinar tecnologias com elementos lúdicos, a CEMIG pode proporcionar uma experiência mais atraente e interativa para os clientes, reduzindo o atrito e aumentando a eficiência do processo de aquisição e ativação.
Para os documentos, uma abordagem voltada para experiencia do cliente na criação de produtos jurídicos, pode ser uma solução para maior segurança sem abandono da jornada.
O mercado de comercialização de contratos de opções no setor de energia está em uma fase de crescimento e amadurecimento. Esse avanço reflete a crescente complexidade e sofisticação das negociações, impulsionada pela necessidade das empresas e investidores de gerenciar riscos e otimizar retornos em um ambiente de alta volatilidade. No entanto, esse desenvolvimento traz consigo desafios significativos, especialmente na mensuração objetiva e padronizada do valor desses contratos. A falta de critérios uniformes para a avaliação de opções gera incertezas, comprometendo a transparência e a equidade nas transações e dificultando a tomada de decisões informadas pelos participantes do mercado.
Além disso, a definição de um preço justo para esses contratos representa outra dificuldade crítica enfrentada pelo setor. A ausência de metodologias robustas e amplamente aceitas para a precificação de contratos de opções no mercado de energia exacerba esse problema.
-Dificuldade em correlacionar as variáveis que influenciam no preço dos contratos de opção, para a definição de um preço justo para o prêmio da opção.
-Dificuldade na adaptação das metodologias existentes de precificação de opções do mercado financeiro para as especificidades do mercado de energia brasileiro.
As consequências desse problema de mensuração objetiva e definição de um preço justo para contratos de opções no setor de energia é a incerteza e desconfiança entre os participantes do mercado, resultando na perda de negócios ou na realização de negociações de elevado risco. A empresa corre o risco de incorrer em prejuízos financeiros devido à tomada de decisões baseadas em avaliações imprecisas ou subjetivas.
A definição do problema resolvido envolve a criação de uma ferramenta de precificação padronizada e objetiva para contratos de opções no específica para o setor de energia. Essa solução aborda a necessidade de critérios uniformes e metodologias robustas para a avaliação desses contratos, eliminando a subjetividade e incerteza atualmente presentes no mercado. Com essa ferramenta, empresas como a CEMIG poderão determinar preços justos e transparentes, facilitando a tomada de decisões informadas e seguras. A padronização na mensuração dos valores dos contratos promoverá maior confiança entre os participantes do mercado, aumentará o volume de negócios e reduzirá o risco.
Ainda não foram testadas soluções para o desafio. Atualmente, há planilhas e estudos do mercado financeiro que podem ser utilizados como benchmark, porém não há nada específico para o mercado elétrico brasileiro.
– Deverão ser avaliados novos métodos para a precificação de opções no mercado de energia elétrica brasileiro;
– Desenvolvimento de sistema no formato Software As a Service (SaaS) para cálculo de opções utilizando informações disponibilizadas publicamente;
– Conexão com o portfólio do cliente. O software deverá se conectar com o portfólio do cliente, considerando a integração da precificação da opção com a política de risco da empresa.
Atualmente, a análise de imagens de linhas de transmissão produzidas por drones são feitas de forma manual. Para a tomada de decisões mais rápidas e eficientes, faz-se necessário automatizar o processamento e a análise das imagens, evitando assim gargalos e atrasos na tomada de decisão.
• Grande volume de imagens a serem analisadas;
• Processo manual, dependente de especialistas e sujeito a erros;
• Falta de ferramentas automatizadas para análise e extração de informações.
• Atraso na identificação de falhas e anomalias observadas pelas imagens produzidas das LTs pelos drones;
• Risco de falhas na rede de transmissão de energia;
• Custos elevados com manutenção e reparos.
Espera-se que com a automatização do processamento e análise das imagens produzidas pelos drones, ocorra a redução do tempo de análise manual de imagens, o aumento na detecção de falhas e maior precisão da análise.
A utilização de drones para a inspeção de LTs de energia é uma tecnologia promissora com diversos benefícios para as empresas do setor elétrico. Alguns aspectos influenciam no sucesso de projetos desse tipo:
• Necessidade de grandes conjuntos de dados para treinamento dos algoritmos;
• Interferência de condições climáticas na qualidade das imagens e na precisão da análise;
• Integração da solução com sistemas existentes e na padronização de dados.
A CEMIG depende do processo de balanceamento energético e financeiro para três questões importantes para seu negócio.
Como gestora dos créditos de energia gerados no processo de geração distribuída, ela tem o objetivo de maximizar a receita para as usinas solares ao mesmo tempo que maximiza o desconto na conta de energia elétrica de seus clientes finais. O balanceamento energético e financeiro nesse contexto é importante para:
1. Otimizar a gestão dos créditos de energia: O processo permite à CEMIG utilizar o quanto antes o crédito de energia, antecipando a receita no tempo, observando o melhor potencial de retorno financeiro possível para os donos dos ativos integrantes do portfólio. Quanto antes o crédito for utilizado, mais cedo é gerado o desconto na conta dos clientes finais. Nesse sentido, o balanceamento energético permite a tomada de decisão sobre hora de se fazer a compensação do crédito trazendo o melhor benefício possível para todas as partes.
2. Otimizar a obtenção de créditos a partir da energia gerada: O processo permite à CEMIG identificar a capacidade de geração das usinas integrantes do portfólio e garantir que a capacidade de geração e os consequentes créditos tenham um match adequado com a necessidade de consumo dos clientes. Nesse sentido, o balanceamento energético permite minimizar “dinheiro parado” na forma de créditos de energia armazenados, garantindo a sua compensação em condições adequadas tão rápido quanto financeiramente favorável.
3. Maximizar a receita da energia gerada: o processo permite à CEMIG maximizar a rentabilização dos ativos próprios a partir da melhor alocação dos clientes em empreendimentos próprios (maior rentabilidade, conforme definido nos planos de negócios aprovados pelo Conselho de Administração) e em empreendimentos de terceiros (receita operacional definida em contratos de arrendamento).
Esse processo de balanço energético e financeiro é feito manualmente mês a mês, a partir de uma análise de indicadores da geração e rentabilidade e das unidades consumidoras. Essas análises precisam ter alta assertividade e mitigarem ao máximo a possibilidade de erro no processo. Os gargalos aparecem na comunicação com outras áreas internas, onde o processo ainda é gerenciado através de e-mails ou abertura de chamados em sistemas internos.
A análise financeira que libera a compensação dos créditos é complexa por sua própria natureza, envolvendo planejamento e análises de vários indicadores bem como o acompanhamento do mercado.
A forma manual de lidar entre áreas internas da CEMIG gera gargalos como lentidão, risco de erros e aumento de custo operacional por conta da necessidade acompanhamento pessoal do processo.
Ainda que existam processos automatizados, o processo de balanceamento ainda é feito em uma planilha compartilhada na nuvem. Isso torna o processo menos preditivo e aumenta a complexidade de tomada de decisão por depender de análise humana o tempo todo.
O desafio gera muito trabalho manual em diversas fases do processo, desde as análises e tomadas de decisão da compensação dos créditos até a obtenção das informações junto a outras áreas internas. Isso traz lentidão ao processo, maior incidência de erros e faz com que sejam tomadas decisões de que não representam o melhor resultado financeiro possível.
Por problema resolvido, considera-se o aprimoramento do processo de balanceamento energético, de forma que a gestão dos créditos e das alocações de clientes seja automatizada, transparente, e parametrizável, com indicações claras dos resultados.
Estas melhorias podem ser mensuradas de maneira quantitativamente, através de melhorias nos KPI estratégicos da gerência, ou de índices financeiros e operacionais, como:
– Diminuição da dedicação de homens-hora ao processo [%];
– Aumento do desconto observado pelo cliente [%];
– Redução da perda de créditos [%];
– Ganhos financeiros decorrentes da melhoria operacional [R$x].
A solução atual é uma planilha que concentra as informações e processos de balanço energético.
A eventual evolução de uma planilha para um sistema com desenvolvimento completo pode trazer maior acessibilidade no uso, maior visibilidade das informações com a implementação de recursos visuais, redução de riscos de gestão da informação e maior integração com as informações a serem obtidas internamente de outras áreas da CEMIG.
A Cemig enfrenta o desafio de otimizar a jornada de pré-venda para clientes do mercado varejista, um segmento que vem crescendo exponencialmente no Brasil. Apesar do potencial significativo, o mercado se depara com dificuldades em atrair leads qualificados, converter interessados em clientes efetivos. O acréscimo de ferramentas digitais para automatizar o processo de venda, desde a análise inicial de faturas de energia para a elaboração da proposta até a assinatura de contratos, aumentaria a eficiência das operações e a experiência do cliente.
O mercado varejista apresenta um crescimento substancial desde sua instituição regulatória, evidenciando uma importante oportunidade de expansão da base de clientes. No entanto, a capacidade da Cemig de capitalizar plenamente essa oportunidade pode ser limitada por:
• Falta de leads qualificados: A indústria enfrenta uma lacuna de informação significativa, com muitas empresas potenciais desconhecendo os benefícios e as possibilidades que o mercado livre oferece. Esse desafio é exacerbado pela complexidade inerente aos contratos de energia e pela necessidade de uma abordagem educativa no processo de vendas;
• Barreiras educacionais e de convencimento: O produto de mercado livre varejista, apesar de economicamente vantajoso, exige um esforço considerável de explicação e convencimento, dada a sua natureza técnica e o conservadorismo tradicional no setor de energia;
• Concorrência intensificada: Com a liberalização progressiva do mercado livre, a concorrência tem aumentado, pressionando as empresas a oferecerem não apenas preços competitivos, mas também uma experiência de compra superior;
• Processos manuais para correção de erros: ao contratar pelo site o cliente pode preencher as informações relativas à fatura de forma incorreta, gerando a necessidade de intervenções para a devida correção.
Essas causas resultam em uma série de efeitos que podem comprometer a capacidade da Cemig de maximizar sua participação e lucratividade no mercado livre de energia:
• Prolongamento do ciclo de vendas: A necessidade de educação do cliente e a dependência de processos manuais aumentam significativamente o ciclo de vendas, reduzindo a agilidade das empresas em responder às oportunidades de mercado;
• Taxa de conversão de leads: A dificuldade em encontrar e converter leads qualificados em clientes efetivos limita o crescimento das vendas e a expansão no segmento de mercado varejista, apesar do crescente número de empresas elegíveis para participar deste mercado;
• Perda de competitividade: Sem uma experiência de compra cada vez mais diferenciada e eficiente, a Cemig corre o risco de perder potenciais clientes para concorrentes que ofereçam processos mais simples e automatizados;
• Impacto nos resultados financeiros: A melhoria da eficiência operacional e o aumento do ciclo de vendas têm um impacto direto nos custos e na margem de lucro, além de afetar a capacidade da empresa de escalar suas operações no mercado livre de forma lucrativa.
O fortalecimento da estratégia de pré-venda da Cemig, apoiado por soluções tecnológicas e uma abordagem de mercado informada, não só pode mitigar esses desafios, mas também posicionar a empresa como líder indiscutível no setor de energia livre, aproveitando a crescente liberalização e demanda por fontes de energia mais competitivas e sustentáveis.
Não foram testadas soluções prévias.
A Companhia enfrenta um desafio complexo no gerenciamento de vários contratos de clientes de média e alta tensão que possuem detalhes como sazonalização de energia contratada, paradas programadas, limites, perfis de carga, dentre outros. O desafio se intensifica com o aumento do volume de clientes aptos a operar a sazonalização e o exíguo prazo estipulado para que a Companhia se posicione acerca da proposta de seus clientes. A validação atual desse processo é demorada, manual, comprometendo a eficiência operacional.
Opções como a sazonalização da energia e paradas programadas são vantagens do cliente que migra para mercado livre, permitindo a ele evitar que haja faltas ou sobras de energia ao longo dos meses do ano de acordo com seu perfil de carga. Porém, tais mecanismos também podem ser utilizados para alocar a demanda de energia com viés especulativo, refletindo uma lacuna crítica entre a expectativa de consumo real e a previsão de demanda submetida. Em um mercado cada vez mais dinâmico, onde a precisão na gestão de demanda pode influenciar significativamente a competitividade e a sustentabilidade financeira, a Cemig enfrenta o desafio de modernizar seu processo de validação.
A falha em endereçar essas questões pode culminar em perdas financeiras diretas e oportunidades de mercado não capturadas, num contexto em que a precisão na alocação de recursos energéticos se torna um diferencial estratégico frente à concorrência.
Sales Force controla os limites inferior/superior e o somatório da energia no momento do lançamento dos dados pelo cliente. Após o encerramento do cadastro é feita internamente por meio de banco de dados a verificação de discrepâncias significativas em relação ao montante contratado.
A Cemig enfrenta o desafio de buscar um atendimento automatizado envolvendo as programações de desligamento e/ou atendimentos em contingência, além das respostas aos clientes de MT e AT em tempo real. Além disso há a necessidade de um sistema de controle/gestão à vista das atividades e da jornada do cliente do negócio de distribuição dentro da comercializadora da Cemig. A necessidade de aprimorar o atendimento e a comunicação com esses clientes não é apenas uma questão de manter a satisfação, mas também uma estratégia essencial para reter e, principalmente, expandir a base de clientes, diante da concorrência crescente e das expectativas cada vez mais elevadas por transparência e eficiência.
Com o potencial aumento da base de clientes livres, para manter a reconhecida excelência no atendimento, do ponto de vista estratégico, as principais causas desse desafio de atendimento residem na dependência de sistemas legados e na complexidade dos processos internos, que impactam a capacidade da empresa em responder com agilidade e precisão às necessidades dos clientes da AT e MT em relação à temas de distribuição. Esta situação é exacerbada pela falta de integração entre as plataformas de atendimento e os demais sistemas operacionais, resultando em uma lacuna de comunicação tanto internamente entre as equipes quanto externamente com os clientes.
A falha em endereçar essas questões pode culminar em perdas financeiras diretas e oportunidades de mercado não capturadas, num contexto em que a precisão na alocação de recursos energéticos se torna um diferencial estratégico frente à concorrência.
O efeito direto dessa desconexão é o risco de uma percepção negativa por parte dos clientes, que podem se frustrar com a falta de informações claras e respostas tempestivas, levando a uma deterioração da confiança e potencial perda de negócios para concorrentes mais ágeis e inovadores no mercado. Importante destacar também o efeito negativo no trabalho das equipes internas, diminuindo sua eficiência.
Há um sistema em Power BI, porém não entrega o valor que se espera.
Todas as soluções testadas foram manuais.
• Plataforma Integrada de Gestão de Fornecedores e Licitações: Desenvolver uma solução
digital que automatize o processo de qualificação de fornecedores, baseada em critérios técnicos
e financeiros, e que integre esses dados aos processos de licitação em curso;
• Marketplace de Fornecedores: Criar um marketplace digital que permita a inscrição e o
gerenciamento de fornecedores, oferecendo a eles a oportunidade de participar de licitações e a
Cemig a capacidade de expandir sua rede de parceiros comerciais de forma eficiente;
• Plataforma de busca e convite de fornecedores: Plataforma que busque no mercado
fornecedores que possam cumprir com os requisitos solicitados nos processos de licitação.
A Cemig, enfrentando, aproximadamente 25 mil processos de parcelamentos de dívidas mensais, vê-se diante de um desafio operacional e financeiro significativo. A inadimplência, seguida de tentativas de parcelamentos via fatura, resulta frequentemente em pagamentos parciais ou na ausência de continuidade nos pagamentos, afetando diretamente a eficiência operacional e a saúde financeira da empresa.
Além do fato de que o financiamento de clientes não faz parte do planejamento estratégico da Cemig que é manter foco no core business, enfrentamos dificuldades de implementação de opções flexíveis de pagamento por cliente. A situação é agravada pela dificuldade em manter um engajamento constante com clientes inadimplentes, levando a uma oportunidade para revisitar e inovar nas estratégias de recuperação de receita por meio de parcelamento de dívidas.
Ausências e/ou interrupções nos pagamentos de parcelas tão logo o cliente seja religado ou tenha a restrição de crédito cancelada provocam sucessivas renegociações e um enorme desafio operacional para a Cemig.
A solução efetiva para este desafio proporcionará à Cemig um incremento da recuperação de cerca de 20% das dívidas parceladas e um fortalecimento na relação com os clientes, contribuindo para a melhoria da imagem da companhia.
Uma possibilidade é financiamento de clientes com recursos de terceiros em que a Cemig recebe integralmente o valor de fatura atualizada, à vista e sem deságio. Em contrapartida, a empresa parceira financia o cliente com o benefício da cobrança de juros e da mitigação do risco do não recebimento a partir do compromisso da Cemig em colocar o parcelamento na fatura.
Até o momento, a Cemig experimentou soluções como financiamentos via cartão de crédito ou boleto, que não atenderam plenamente às necessidades de eficiência e flexibilidade desejadas.
A Cemig é líder e referência no Mercado Livre de Energia, possui a maior comercializadora de energia do Brasil no fornecimento de energia a clientes finais, alcançando cerca de 15% de participação no ACL.
Além disso, a Cemig é também referência mundial em sustentabilidade, se compromissando com a sustentabilidade ao proporcionar, em sintonia com as estratégias de nossos clientes, energia limpa, contribuindo para o equilíbrio ambiental, em total consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Dessa maneira, entende-se como um diferencial estratégico para a Companhia, possuir e ofertar aos clientes do ML, uma plataforma inteligente que permita aos seus clientes mapear e conhecer sua pegada de carbono, entendendo seu impacto no meio ambiente, para tomar ações assertivas e estratégicas em benefício da sustentabilidade. Esse instrumento será entregue aos clientes como um diferencial à energia livre vendida, especialmente no ambiente competitivo do mercado varejista, agregando valor ao cliente e aumentando a experiência dele conosco.
Com a recente abertura do mercado varejista, a Companhia enxerga uma oportunidade de ampliar sua participação no ML, oferecendo soluções diferenciadas aos seus clientes. Será possível a construção de cases de impacto junto aos seus clientes e ainda a participação em publicidade através de ativações em mídias sociais.
Espera-se que a Companhia se consolide como líder e referência no Mercado Livre de Energia, especialmente com as oportunidades de ampliação da base de clientes com a abertura do mercado varejista.
Possuir a capacidade de oferecer uma plataforma inteligente de gestão sustentável aos seus clientes livres.
Até o momento, não houve soluções desenvolvidas com esse propósito.
• Plataforma inteligente especializada em gestão sustentável que permita ao usuário mapear e conhecer sua pegada de carbono e gerenciar sua compensação com energia limpa certificada;
• Agente Inteligente capaz de se comunicar com os clientes em linguagem natural, oferecendo insights e respondendo a dúvidas relacionadas à sua expertise, especialista em:
– Mercado Livre;
– Gestão sustentável;
– Pegada de carbono;
– Medidas compensatória.
A implementação de um Canal de Denúncias é um componente fundamental em qualquer programa de compliance e está prevista no Decreto que regulamenta a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/13). O Canal é uma ferramenta de extrema importância não só para a manutenção da transparência, mas também para a mitigação de riscos e de eventuais sanções aplicadas à empresa, além de agir como um incentivo aos relatos de boa-fé.
A evolução da quantidade de denúncias recebidas é expressiva, como pode-se observar abaixo:
O mesmo Relatório Alliant demonstra o aumento do número de relatos originados por meios digitais, ao mesmo tempo em que os relatos originados por voz apresentam uma redução. Porém:
“Ainda há uma parcela relevante de pessoas que preferem falar ao telefone para expor denúncias e, de certa forma, se sentir acolhido com relação ao problema apresentado. Este é o meio mais eficiente para se coletar os detalhes dos fatos, o que facilita a apuração do caso.”
Nesse sentido, a Cemig deve ser preparar para oferecer um atendimento acolhedor e humanizado à sociedade, mesmo pelo canal digital. Além disso, é crucial que seja possível, em tempo real, orientar os denunciantes, guiar sua interação com o Canal, oferecer insights ativos, visando obter o máximo de informações, com o maior grau de detalhamento possível. Tais ações, além de prover acolhimento ao denunciante, posteriormente possibilitarão apurações mais eficazes e o máximo aproveitamento do Canal de Denúncias como ferramenta de detecção de não conformidades e desvios de conduta.
Além disso, sabe-se que a eficácia do Canal depende da adoção de processos que garantam a confiabilidade sistêmica, a confiança do denunciante na plataforma, o sigilo do delator e a atuação ativa da Companhia na apuração e resolução dos fatos, a fim de proteger sua imagem diante de seus colaboradores, clientes, mercado e sociedade.
O Canal de Denúncias atual provê ao cidadão o meio pelo qual ele pode registrar sua denúncia e garantir seu anonimato. Porém, não oferece boa interação em tempo real com vistas a obter o máximo de informações, com o maior grau de detalhamento possível por meio da denúncia trazida. Com isso, têm-se um elevado número de denúncias encerradas como inconclusivas.
O processo de recepção exige da equipe a execução de diversas tarefas repetitivas e manuais de classificação das denúncias, ocupando HH que poderiam ser revertidos para a execução de tarefas de maior valor agregado dentro do Compliance.
Percebe-se oportunidade de se obter prescrições/insights ativos automatizados ao longo de toda a jornada de tratamento da denúncia.
Para além das situações recebidas por meio do Canal, da análise de dados não estruturados coletados ativamente, espera-se o avanço na identificação de situações não reportadas, que podem ser apuradas pelos mesmos meios de apuração das denúncias.
É alto o percentual de denúncias encerradas como inconclusivas por trazerem relatos incompletos ou com falta de detalhamento relevante tornando a apuração inviável, o que pode impactar na confiança do cidadão na plataforma e, em última instância, na própria Companhia.
Além disso, há um elevado esforço em HH para recepção das denúncias, triagem e encaminhamento, classificação quanto à natureza, ao nível de risco, ao atendimento a critérios de admissibilidade, à necessidade de coleta preliminar de evidências, dentre outras. Tais tarefas exigem maior esforço na medida em que se trata com denúncias incompletas, por exemplo.
Perde-se a oportunidade de, com base em análise de dados disponíveis, identificar ativamente situações não reportadas, que poderiam ser apuradas pelos mesmos meios de apuração das denúncias.
Canal de Denúncias por telefone e/ou formulário digital disponibilizado na internet.
As unidades consumidoras em áreas rurais sofrem com problemas de oferta e qualidade de energia, além de interrupções de fornecimento, devido as condições da rede de distribuição nestas localidades. A CEMIG, através da iniciativa Minas Trifásico, tem a meta de investir R$1,8 bi durante o período de 2022 a 2027 na conversão de 25 mil quilômetros de linhas monofásicas em trifásicas, com o objetivo de mitigar estes problemas.
A maior oferta de energia prevista abre espaço para se avaliar oportunidades de eletrificação e descarbonização de processos produtivos e implementos agrícolas. É também necessária a avaliação de soluções para aumentar a confiabilidade do fornecimento para estes clientes de maneiras complementares aos investimentos na infraestrutura da rede, principalmente no contexto da emergência de novas soluções de geração, uso e armazenamento de energia elétrica. Busca-se, portanto, um conjunto de medidas integradas que aumente a eficiência energética, de maneira sustentável, de uma unidade rural.
Espera-se que o conjunto de medidas propostas contemple a melhoria da infraestrutura de uma unidade rural, gerando:
• Aumento da resiliência da rede local frente à eventos de perturbação da rede.
• Substituição das fontes energéticas por energia limpa.
• Redução dos custos da unidade com energia, manutenção e equipamento.
KPI propostos:
• Taxa de resposta à eventos de queda de energia. (eventos mitigados / total de eventos)
• Taxa de resposta à eventos de afundamento de tensão. (eventos mitigados / total de eventos)
• Estimativas de perdas evitadas por descarte de produção, em comparação ao exercício anterior (R$);
• Estimativas de perdas evitadas por redução da manutenção em comparação ao exercício anterior (R$);
• Estimativa de redução de gastos operacionais (combustíveis, insumos etc.) em relação ao exercício anterior (R$);
• Redução da emissão de gases de efeito estufa (Ton. de CO2 equivalente);
• Outros critérios financeiros: ROI, Time to Value.
Para as tecnologias de geração distribuída e armazenamento:
• % da energia consumida produzida por geração distribuída, por dia (kWh/kWh);
• % da energia gerada armazenada e utilizada fora dos horários de pico da geração (kWh/kWh).
Quais são as causas raiz do problema central? O que faz esse problema acontecer?
A principal causa do problema pode ser atribuído ao atraso na priorização do processo de digitalização da gestão das manutenções.
Quais são as consequências e efeitos negativos causados por esse problema? Há riscos relacionados?
Como consequência do desafio pode-se citar o retrabalho na realização de tarefas já realizadas, inconsistência das informações, que gera dados não confiáveis, e exposição da CEMIG frente aos órgãos reguladores.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
O principal KPI de sucesso do projeto será a precisão dos dados de manutenção, medido pela capacidade de identificar com exatidão o local onde a manutenção foi realizada, a data de execução e a data de inspeção. Esse KPI garantirá que as informações fornecidas em relatórios para órgãos reguladores sejam precisas e confiáveis, reduzindo riscos de não conformidade e melhorando a eficiência operacional da CEMIG.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
Atualmente, a CEMIG utiliza planilhas em Excel para a gestão das manutenções, complementadas pelo registro no sistema SAP, uma exigência da ANEEL. O processo envolve a captura de fotos como comprovação visual do trabalho realizado, exigindo registros de “antes e depois” das manutenções. Inicialmente, as informações são anotadas em papel durante a inspeção e, posteriormente, transferidas para a planilha, onde os dados são organizados e armazenados para referência e relatórios futuros. Embora esse método ofereça um nível básico de controle, ele apresenta desafios de precisão e eficiência.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Plataforma de Gestão Integrada com Georreferenciamento: Desenvolver uma plataforma digital que integre georreferenciamento, permitindo a localização exata dos pontos de manutenção. Essa solução eliminaria a necessidade de registros manuais em papel e planilhas, automatizando o processo de entrada de dados e proporcionando uma visão em tempo real das atividades de manutenção.
· Aplicativo Móvel para Registro em Campo: Criar um aplicativo móvel que permita aos técnicos registrar diretamente no sistema, com a capacidade de capturar fotos, preencher formulários digitais e marcar automaticamente as coordenadas GPS do local. Isso reduziria o tempo de duplicação de tarefas e asseguraria que os dados sejam precisos e imediatamente disponíveis para relatórios.
· Integração com SAP e Ferramentas de Relatórios Automáticos: Implementar uma solução que se integre diretamente com o SAP, automatizando a transferência de dados de manutenção e gerando relatórios automáticos que atendam aos requisitos da ANEEL. Isso garantiria a conformidade regulatória e aumentaria a confiança nos dados apresentados.
Responsável por registrar o consumo de eletricidade das Unidades Consumidoras, o medidor de energia é um dispositivo essencial para garantir as receitas da Cemig. A área responsável pelo monitoramento do correto funcionamento dos medidores enfrenta o desafio de identificar más conexões nos condutores de alimentação e derivações irregulares que afetam a medição correta de energia.
As conexões são responsáveis por conectar os fios e cabos que transportam a energia elétrica, assegurando que ela chegue de maneira confiável e contínua aos dispositivos e equipamentos elétricos dos consumidores. As derivações, por sua vez, são ramificações da linha principal de distribuição que permitem que a eletricidade seja distribuída para múltiplos pontos dentro de uma instalação ou para várias instalações a partir de uma única fonte de alimentação. Tanto as conexões quanto as derivações são serviços de responsabilidade da CEMIG e o correto funcionamento na caixa medidora influencia o cálculo do medidor de energia.
A realização de conexões inadequadas (mal apertadas) pode causar aquecimento e até derretimento dos medidores, o que resulta em um falso alarme de defeito no medidor e na necessidade de refaturamento, prejudicando a confiança do cliente. Ademais, a proteção adequada e a correta instalação dos medidores são cruciais não só para evitar problemas como vazamentos de energia e medições incorretas, acarretando faturas com valores elevados, atípicos e implausíveis, mas também para garantir a medição precisa do consumo de energia, evitando reclamações e perdas financeiras.
A cada ligação nova ou intervenção do eletricista na caixa de medição, vícios de serviço podem propiciar más conexões por aperto com torque inadequado nos terminais, o que pode afetar a medição e causar perdas à CEMIG e transtornos aos consumidores. Outro grande problema é a possibilidade de manipulação dos condutores de alimentação por terceiros, afetando o registro correto de consumo, por meio de derivações nos condutores. Outras causas comuns desses problemas incluem procedimentos inadequados durante a instalação ou manutenção, uso de ferramentas inadequadas, e o cansaço dos profissionais, que pode levar a erros humanos e comprometer a qualidade do serviço.
As consequências das más conexões nos condutores de alimentação e derivações irregulares na caixa de medição são significativas tanto para a CEMIG quanto para os consumidores. Entre elas, destacam-se a perda de receita devido às perdas de energia por efeito Joule e procedimentos irregulares, além de perdas administrativas com a necessidade de revisitas de eletricistas para correções. A insatisfação do cliente também é uma consequência notável, especialmente quando ocorre interrupção de energia devido ao derretimento dos bornes. Essas falhas não só implicam perda de energia e receita, mas também comprometem a confiabilidade e a segurança do fornecimento de energia elétrica.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
Um KPI crucial para o sucesso do projeto é a assertividade na identificação de erros dos medidores causados por má conexão. É importante para a CEMIG entender e monitorar esse indicador.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
Ainda não foram testadas soluções para o desafio.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Desenvolver tecnologia e/ou equipamento que realize ensaios de impedância em condutores e conexões e determine por meio de dados de grandezas elétricas, como tensão, corrente, impedância, frequência ou harmônicos, a detecção de más conexões ou derivações e emita um relatório deste ensaio in loco.
· Monitoramento Térmico com Câmeras: Implementar o uso de câmeras térmicas que monitoram a caixa de medição para detectar sinais de aquecimento anormal, indicando possíveis problemas de conexão. Essas câmeras podem fornecer imagens em tempo real para análise remota e imediata.
· Análise de Dados e IA: Utilizar algoritmos de inteligência artificial para analisar dados históricos e em tempo real dos medidores, identificando padrões que possam indicar problemas de conexão antes que se tornem críticos.
A CEMIG necessita mitigar a vulnerabilidade dos equipamentos de medição quanto à manipulação por terceiros, sem necessidade de acesso físico ao interior deles. Presume-se que potentes ondas eletromagnéticas ou impulsos de energia, emitidos por dispositivos externos, possam causar danos físicos, temporários ou permanentes, nos medidores, afetando a correta precisão do registro de consumo de energia.
Os equipamentos de medição são o foco principal, com a proposta de blindagem dos caixas de medição como uma solução inicial. Esta medida visa proteger os medidores contra interferências externas que poderiam manipular os registros de consumo de maneira fraudulenta. A princípio, a solução será aplicada a clientes de Média Tensão (MT), com a intenção de expandir para clientes de baixa tensão no futuro.
A identificação e mitigação de ataques eletromagnéticos são cruciais, já que esses ataques representam 52% dos problemas registrados, resultando em danos fraudulentos ou defeitos nos medidores. Esses ataques podem danificar o display dos medidores e/ou circuitos internos, sem deixar sinais físicos externos de intervenção, tornando difícil a detecção da fraude ou do defeito.
As causas desse desafio incluem a crescente sofisticação de métodos de fraude e manipulação de medidores, onde indivíduos mal-intencionados utilizam ondas eletromagnéticas ou impulsos de energia para interferir nos equipamentos de medição sem necessidade de acesso físico direto. Esses ataques eletromagnéticos podem danificar os medidores de forma sutil, alterando os registros de consumo de energia sem deixar visíveis evidências físicas de manipulação. A falta de mecanismos de proteção adequados nos medidores atuais facilita essa vulnerabilidade, resultando em perdas financeiras para a CEMIG e em desafios na detecção e prevenção de fraudes, destacando a necessidade urgente de soluções inovadoras e eficazes.
As consequências de não solucionar esse problema são significativas e afetam tanto a CEMIG quanto seus clientes. Sem medidas eficazes para prevenir manipulações e fraudes nos medidores, a empresa pode enfrentar perdas financeiras substanciais devido ao registro incorreto de consumo de energia. Essas perdas não apenas impactam a receita, mas também minam a confiança dos investidores e a credibilidade da empresa no mercado. Além disso, a falta de precisão nos registros de consumo pode levar a disputas com os clientes, resultando em custos adicionais com litígios e processos administrativos.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
As métricas de sucesso para este projeto incluem a precisão na identificação de danos por pulso eletromagnético e a redução das perdas de energia causados por essas fraudes. A precisão da ferramenta na identificação de danos será medida pela porcentagem de casos em que ela identifica corretamente a causa do dano, com a meta de alcançar uma taxa de precisão superior a 95%.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
Ainda não foram testadas soluções para o desafio.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Sensores de Detecção de Pulso Eletromagnético: Implementação de sensores avançados que detectam anomalias causadas por pulsos eletromagnéticos em tempo real.
· Blindagem Eletromagnética: Desenvolvimento de caixas registradoras com materiais que bloqueiam ou absorvem ondas eletromagnéticas, prevenindo interferências externas.
· Análise de Dados e Machine Learning: Utilização de algoritmos de machine learning para analisar padrões de consumo e identificar irregularidades que possam indicar fraudes.
· Comunicação Segura e Criptografia: Desenvolvimento de protocolos de comunicação seguros para a transmissão de dados de medição, impedindo a interceptação e manipulação dos dados.
· Sistemas de Monitoramento Remoto: Criação de plataformas de monitoramento remoto que permitem a visualização e análise em tempo real dos dados de consumo e integridade dos medidores.
A equipe de engenharia de manutenção de equipamentos da transmissão e subestação enfrenta o desafio crucial de garantir a disponibilidade adequada da reserva técnica da Transmissão. Esses equipamentos são essenciais para a substituição de ativos que apresentam algum tipo de falha ou defeito. A equipe de manutenção deve assegurar que essas reservas sejam dimensionadas corretamente, garantindo a disponibilidade de componentes críticos e a racionalização dos recursos financeiros disponíveis para a operação contínua e eficiente do sistema de transmissão de energia.
Nas subestações e linhas e transmissão da Cemig, a variedade de equipamentos é vasta, abrangendo tanto ativos completos quanto partes desses equipamentos. Isso inclui grandes transformadores de potência, para-raios, disjuntores, transformadores de instrumento, proteção, controle e automação etc. Esses componentes são fundamentais para a transmissão eficiente de energia elétrica e exigem um planejamento adequado para garantir que a reserva técnica esteja sempre pronta para substituir qualquer equipamento defeituoso.
O desafio principal para a Cemig é considerar todos os modelos de equipamentos atualmente instalados e dimensionar adequadamente a reserva necessária. O objetivo é identificar o estoque mínimo necessário de equipamentos sobressalentes dos ativos de transmissão, uma tarefa complexa devido à dificuldade em determinar a quantidade necessária e os tipos específicos de equipamentos que devem ser mantidos em estoque durante toda a vida útil dos ativos.
Quais são as causas raiz do problema central? O que faz esse problema acontecer?
Como causa pode-se citar a variedade de tipos e modelos de equipamentos que complica ainda mais a gestão, tornando difícil a padronização e o controle eficiente dos estoques. O processo de aquisição é moroso e repleto de regras que precisam ser seguidas, dificultando a obtenção rápida de novos equipamentos. O longo período de permanência dos ativos em operação reflete na diminuição da oferta ou até mesmo na falta de componentes e peças de reposição.
Quais são as consequências e efeitos negativos causados por esse problema? Há riscos relacionados?
A falta de uma gestão eficiente de equipamentos de transmissão e subestação na Cemig pode levar a consequências graves. Descobrir que não há um sobressalente disponível no momento necessário pode resultar em períodos de indisponibilidade do sistema, durante os quais a operação é comprometida. Essa indisponibilidade não só interrompe o fornecimento de energia aos clientes, mas também interrompe o fluxo de receita da empresa e a aplicação de desconto de parcela variável (DPV) e expõe a imagem da empresa que pode acarretar penalidades impostas pela ANEEL. Quanto mais tempo levar para recompor o sistema, maiores serão os prejuízos financeiros e a insatisfação dos clientes e órgão regulador, impactando negativamente a reputação e a confiabilidade da Cemig no mercado.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
Um dos principais KPIs a serem monitorados na gestão da reserva de equipamentos de transmissão é a taxa de necessidade de reposição atendida pela reserva. Esse indicador mede a eficiência do estoque de sobressalentes, mostrando a proporção de solicitações de reposição que são atendidas prontamente pela reserva existente.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
A solução já testada na Cemig leva em consideração a taxa de falha dos equipamentos, os ativos instalados em operação, o tempo de reposição . A metodologia atual é muita empírica , exigindo a experiência dos colaboradores para ajustar as necessidades.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação
· Plataforma de Gestão de Inventário Automatizada: Desenvolvimento de uma solução que integra dados de vários sistemas, incluindo SAP, para oferecer uma visão unificada e atualizada do estoque de sobressalentes. Utilizando algoritmos avançados, a plataforma calcularia a quantidade ideal de reservas, considerando a taxa de falha, tempo de reposição e histórico de utilização, ajustando automaticamente as necessidades de estoque.
O contexto do desafio emerge no centro de operação, que realiza continuamente operações críticas e o monitoramento dos equipamentos nas estações do Sistema Elétrico de Potência. Em centros como esse, a gestão eficiente dos eventos diários é essencial para a confiança, continuidade e a segurança operacional. A dificuldade surge da diversidade e da quantidade desses eventos, demandando um mapeamento ágil e preciso para garantir respostas adequadas da equipe de operadores. No entanto, os dados que servem de base para o registro desses eventos residem em sistemas variados com baixa ou nenhuma integração, exigindo a transferência manual pelos operadores das diversas informações tratadas, o que consome tempo e aumenta o risco de erros.
Atualmente é utilizado no centro de operação o Sistema de Eventos da Operação – SEO, que não tem embarcadas todas as funcionalidades que possam fazê-lo um programa suficientemente abrangente para capturar todos os dados necessários para os registros. Sendo assim, o tratamento deste problema perpassa pela evolução da solução trazida pelo SEO.
Os diversos tipos de eventos, que variam desde manobras de equipamentos e ocorrências (desligamentos indesejados de um ou mais equipamentos) até intervenções como manutenções programadas, monitoramento de equipamentos e reservatórios e movimentações das unidades geradoras, destacam a complexidade do desafio.
A solução almejada visa integrar e automatizar os processos de registro e tratamento futuro de eventos, unificando as informações de forma completa e inteligível em um sistema centralizado. Isso capacitará os operadores a responder de forma eficaz às outras demandas dinâmicas do ambiente operacional, reduzindo o tempo despendido na criação e na atualização de registros, melhorando a precisão das informações, fortalecendo assim a confiabilidade e a completude do sistema unificado como fonte de informações da operação da empresa de energia elétrica.
É importante ressaltar o papel das áreas que desempenham atividades de pós operação, uma vez que são responsáveis por complementar as informações que requerem algum tipo de análise posterior ao evento. São necessárias atualmente muitas pesquisas e consultas no SEO para que se consiga obter as informações para relatórios, painéis ou mesmo para outros sistemas não integrados. Neste contexto, tanto quanto deve-se atentar para as demandas de automação das atividades dos operadores, é fundamental conhecer os requisitos das áreas de pós operação para que a solução do problema no SEO seja abrangente e eficaz.
· Falta de integração de sistemas: A ausência de uma integração entre os sistemas é uma causa primária do problema, uma vez que os dados relevantes vêm de múltiplas fontes, como SCADA, Gerenciamento de Desligamentos, telefone e outros sistemas, dificultando a consolidação e a análise dessas informações.
· Falta de linguagem humanizada: A utilização de informações, códigos e mensagens não estruturadas em algumas das fontes de dados para o registro desses eventos torna a interpretação e a compreensão das informações mais desafiadoras para os operadores, aumentando a probabilidade de erros e atrasos na resposta aos eventos críticos.
· Necessidade de tratamento dos dados: A necessidade de levantamento, compatibilização e verificação primária dos dados é outra causa importante, pois os registros exigem análise cuidadosa para identificar tendências, padrões e anomalias, o que requer tempo e recursos adicionais já que servirão posteriormente como fonte de consulta para outras áreas.
· Dificuldade na interpretação de muitos dados simultaneamente: A sobrecarga de dados simultâneos pode levar à dificuldade na interpretação e priorização dos eventos mais críticos, resultando em atrasos na resposta ou até mesmo na negligência de eventos importantes.
· Alto trabalho manual: A falta de integração entre sistemas e a necessidade de tratamento manual dos dados resultam em um alto trabalho manual e em um elevado consumo de homem-hora, impactando negativamente a eficiência operacional e aumentando os custos de mão de obra.
· Nível de erro elevado: A ausência de uma linguagem humanizada e a sobrecarga de dados momentâneos contribuem para um nível elevado de erros na interpretação e registro dos eventos, comprometendo a precisão e a confiabilidade das informações operacionais.
· Impacto financeiro: O problema tem um impacto financeiro significativo, já que a falta de precisão na documentação dos eventos pode levar a perdas financeiras, como deixar de receber por equipamentos que estão ligados ou desligados, ou deixar de receber por tempo superior àquele em que o equipamento esteve desligado, além de potencialmente resultar em multas por violações regulatórias.
· Tomada de decisões equivocadas: A dificuldade na interpretação dos dados e no registro dos eventos pode levar a tomadas de decisões equivocadas, como a movimentação de máquinas sem a anotação adequada, resultando em perdas financeiras para a empresa, atrasos na resposta a eventos críticos, ou até mesmo violações de requisitos operacionais, como o prazo para religar equipamentos desligados.
· Narrativa pós-operacional: Para as equipes de análise pós-operacional, a narrativa dos eventos feita pelos operadores e para outras áreas clientes do sistema é crucial. A falta de uma documentação clara, precisa e completa dos fatos ocorridos pode afetar a compreensão dos eventos e a resposta apropriada, comprometendo a eficiência operacional, a comunicação com partes interessadas importantes, a apuração financeira da operação e a verificação da conformidade das ações tomadas pelos operadores.
Eventos diários registrados de forma automatizada e assertiva trarão para o processo de operação da empresa ganhos satisfatórios. E a capacidade de produção de relatórios específicos, congruentes e assertivos, inclusive servindo de fonte de histórico para outros sistemas clientes, possibilitará esclarecer os caminhos corretos a seguir, atender à regulação e trazer ganhos para toda a cadeia de valor de geração e de transmissão.
Até o momento, não houve soluções desenvolvidas com esse propósito. A utilização do SEO não atende plenamente as necessidades dos processos envolvidos.
· Integração de dados de sistemas já em utilização com o SEO: Focar na integração dos dados existentes, utilizando ferramentas e tecnologias que permitam a comunicação entre os sistemas já em uso, visando otimizar a coleta, o processamento e a interpretação das informações relevantes da operação para a automatizar o registro de eventos em linguagem inteligível pelos usuários que consultam diariamente o sistema principal.
· Novo sistema: Uma possível solução seria a implementação (ou “implantação”, considerando a existência de sistemas de mercado) de um novo sistema que seja capaz de integrar as informações provenientes de diversas fontes, como SCADA, telefone e outras fontes de dados, facilitando a consolidação e a análise dos dados em tempo real. O novo sistema facilitará assim o registro e a análise dos eventos críticos, através da possibilidade de geração de relatórios específicos, eficientes e ágeis, além de oferecer funcionalidades avançadas para melhoria da eficiência operacional.
A equipe responsável pela manutenção de linhas de transmissão enfrenta um desafio crucial: garantir a segurança dos colaboradores durante os procedimentos de manutenção. Uma das práticas mais importantes nesse processo é o aterramento das linhas de transmissão, que visa assegurar que, em caso de energização acidental, a corrente de curto-circuito seja escoada de forma segura para a terra, evitando riscos de choque elétrico para quem está trabalhando.
Aterramentos temporários são ligações intencionais a terra, criando um caminho seguro para a corrente elétrica em caso de falhas, como curtos-circuitos causados por energização acidental. O problema identificado é que os aterramentos utilizados atualmente foram projetados com base em estudos e parâmetros estabelecidos há muitos anos. Com a contínua expansão do sistema elétrico, a potência de curto-circuito aumentou significativamente, precisando atualizar os estudos de dimensionamento dos aterramentos temporários.
O principal objetivo deste desafio é garantir a proteção dos colaboradores que realizam a manutenção nas linhas de transmissão. Para isso, é necessário verificar se os cabos e os métodos de aterramento atualmente utilizados ainda são adequados e capazes de proteger a equipe contra os riscos associados a um curto-circuito em um sistema elétrico que evoluiu e se tornou muito mais potente ao longo dos anos. A revisão e possível atualização dos parâmetros de segurança são essenciais para garantir que os trabalhadores estejam verdadeiramente protegidos.
Quais são as causas raiz do problema central? O que faz esse problema acontecer?
A causa direta do desafio é a evolução contínua do sistema elétrico brasileiro, especificamente o Sistema Interligado Nacional (SIN), que resultou no aumento da potência de curto-circuito nas barras das instalações. Esse crescimento exige que o trabalho de manutenção seja adequadamente ajustado para acompanhar as novas demandas de segurança, garantindo que os procedimentos e equipamentos utilizados estejam atualizados e preparados para lidar com as condições mais rigorosas do sistema atual.
Quais são as consequências e efeitos negativos causados por esse problema? Há riscos relacionados?
A consequência do desafio é o aumento significativo do risco para a saúde e segurança dos colaboradores, que podem ficar expostos a condições perigosas caso os cabos e métodos de aterramento não sejam adequados às novas exigências, que surgirem, com a evolução do sistema elétrico. Além disso, a empresa corre o risco de não estar em conformidade com a legislação vigente, o que pode resultar em penalidades legais, prejuízos financeiros e danos à reputação, além de comprometer a proteção dos trabalhadores em um ambiente de alta complexidade e potencial perigo.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
O KPI de sucesso a ser monitorado neste desafio é a proteção do colaborador durante a realização das manutenções nas linhas de transmissão.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
Atualmente, a CEMIG utiliza um método de cálculo baseado em estudos antigos. No entanto, ao aplicar esse método em todas as linhas de transmissão, identificam-se que estamos no limite das especificações atuais. Com a constante evolução do nosso Sistema Elétrico, corremos os risco de não atender os quesitos de segurança com os cabos de aterramento que temos especificados.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Atualização dos cálculos usados para especificação dos cabos de aterramento temporário.
· Software de Simulação e Cálculo Avançado: Software de análise de dados para calcular, de forma precisa e em tempo real, os parâmetros ideais de aterramento e escolha de cabos para cada linha de transmissão. Essa ferramenta garantiria que as especificações de segurança estejam sempre atualizadas com base nas características mais recentes do sistema elétrico.
· Proposta de novos cabos de aterramento temporário e grampos de conexão que atendam as normas vigentes sobre o tema.
As subestações e linhas de transmissão de energia elétrica enfrentam desafios significativos devido à presença de pássaros, que podem causar curtos-circuitos e falhas no sistema. Nas subestações, onde a tensão elétrica é transformada para distribuição, pássaros pousam em barramentos e outros componentes, o que resulta em curtos-circuitos que podem danificar equipamentos, interromper o fornecimento de energia e causar prejuízos financeiros.
Nas linhas de transmissão, o problema principal é causado pelas aves curicacas, que defecam nos isoladores. As fezes dessas aves são condutivas e formam um caminho entre o condutor e a estrutura de suporte, resultando em curtos-circuitos. Esses incidentes podem levar a interrupções no fornecimento de energia e danos nos equipamentos, exigindo manutenção frequente.
Quais são as causas raiz do problema central? O que faz esse problema acontecer?
As causas raiz dos problemas enfrentados por subestações e linhas de transmissão de energia elétrica estão na sua localização em áreas naturais e na presença de pássaros nessas regiões. Esses ambientes são habitats de diversas aves, que interagem com a infraestrutura elétrica de maneiras que causam curtos-circuitos. Por meio de mudanças migratórias das aves, percebe-se um aumento das falhas em subestações e linhas de transmissão causados possivelmente pelos desmatamentos, mudanças climáticas, etc. Aparentemente as aves curicacas desenvolveram um aprendizado social, possivelmente transmitido na fase de pós-postura e na fase de ninhada, disseminando que as estruturas de transmissão são mais seguras que as próprias árvores da região, visto a preferência em pernoitar e construir ninhos em estruturas em relação às árvores próximas.
Quais são as consequências e efeitos negativos causados por esse problema? Há riscos relacionados?
Com o aumento de incidentes com pássaros, ocorre a perda destas aves, gera um efeito negativo de meio ambiente. As consequências dos problemas causados pela presença de pássaros em subestações e linhas de transmissão de energia elétrica incluem desligamentos frequentes de linhas de transmissão e de clientes, bem como de outros equipamentos do sistema de transmissão. Esses incidentes, provocados por curtos-circuitos, resultam em interrupções no fornecimento de energia e podem danificar equipamentos críticos. A ocorrência frequente desses problemas não apenas compromete a confiabilidade do sistema elétrico, mas também causa prejuízos financeiros significativos devido à necessidade de reparos e à perda de serviço. Além disso, os consumidores podem enfrentar quedas de energia inesperadas, afetando residências, empresas e serviços essenciais.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
O problema será considerado como resolvido quando medidas preventivas assegurar que os pássaros não causem mais curtos-circuitos ou outros danos, permitindo um funcionamento contínuo e confiável das subestações e linhas de transmissão. O KPI a ser monitorado é a eliminação dos desligamentos em equipamentos causados por pássaros.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
Já foram utilizadas barreiras isolantes, como proteções físicas, encapsulamento de barramentos em algumas subestações e o uso de telhas em linhas de transmissão, e onde essas barreiras foram instaladas, o problema foi resolvido. No entanto, não é possível instalar essas proteções em todos os casos, devido a forma construtiva dos equipamentos. Além disso, outras soluções e ou outras tecnologias ainda não foram testadas para este desafio.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Dispositivos Ultrassônicos de Repelência: Instalação de dispositivos ultrassônicos que emitem frequências sonoras desconfortáveis para as aves, mas inaudíveis para os humanos, prevenindo que as aves se aproximem dos equipamentos críticos.
· Coberturas e Barreiras Flexíveis Personalizadas: Desenvolvimento de coberturas ou barreiras flexíveis, feitas de materiais leves e adaptáveis, que podem ser moldadas para se ajustar a diferentes tamanhos e formatos de equipamentos, oferecendo proteção sem as limitações de tamanho das barreiras rígidas.
· Sensores e Sistemas de Alerta: Implementação de sensores inteligentes que detectam a presença de aves e ativam sistemas de alerta ou mecanismos de aversão automática. Esses sistemas podem ser integrados a uma plataforma de IoT para monitoramento e controle remoto.
· Tecnologia de Laser: Utilização de dispositivos a laser de baixa potência que criam padrões de luz em movimento, desconfortáveis para as aves, mas seguros para o ambiente e para os seres humanos, evitando que as aves se aproximem dos equipamentos.
· Inteligência Artificial para Padrões de Comportamento: Implementação de sistemas de inteligência artificial que analisam padrões de comportamento das aves e ajustam as estratégias de mitigação em tempo real, oferecendo uma abordagem proativa e adaptativa para prevenir curtos-circuitos.
· Manejo Integrado de Fauna: Estudo do habitat adequado, análise dos padrões de comportamento das aves, o motivador da expansão da migração de aves curicacas, pernoite e ninhada preferencial em estruturas. Desenvolver técnicas de manejo de fauna para inverter a preferência das aves por estruturas de linhas de transmissão. Estudo da legislação ambiental, parcerias e colaborações de órgão ambientais.
Os projetos de torres de linhas de transmissão são desenhos técnicos e conceituais que detalham a estrutura e os componentes das torres utilizadas para transportar energia elétrica, geralmente representados em duas dimensões, como foram produzidos ao longo das últimas décadas. A Cemig enfrenta desafios significativos na gestão dos documentos de projetos de torres de transmissão, atualmente digitalizados em formato 2D. Esse formato torna a interação e a atualização dos projetos extremamente difíceis, complicando os processos de manutenção, treinamento de montagens e recuperação do acervo tecnológico.
Profissionais que precisam dessas informações para manter e entender as aplicações estruturais e geométricas das torres encontram grandes desafios ao trabalharem com essa representação antiga de imagens 2D. A principal restrição com o formato 2D é a falta de interatividade e a dificuldade em realizar alterações de maneira eficiente. Em um ambiente 3D, as mudanças e a criação de novos designs são muito mais fáceis e precisas.
A metodologia atual de usar projetos em 2D não suporta as necessidades dinâmicas e complexas dos projetos modernos, onde a visualização tridimensional pode revelar variáveis críticas para o planejamento, operação e manutenção das torres. Além disso, o uso de 3D facilita o treinamento de montagens e a manutenção de linhas de transmissão, como linha viva e montagem de torres, proporcionando uma melhor compreensão das estruturas. A transição de 2D para 3D também é essencial para a recuperação do acervo tecnológico da Cemig, garantindo que os projetos estejam atualizados e acessíveis para futuras necessidades.
Quais são as causas raiz do problema central? O que faz esse problema acontecer?
As causas do problema enfrentado pela Cemig na gestão dos projetos de torres de transmissão estão enraizadas em uma cultura de engenharia industrial de décadas no uso de desenhos geométricos em duas dimensões. O uso de 3D, em projeto estrutural, sempre ficou restrito devido dificuldades e a necessidade de modernização dos ativos de empresas que operam em vasta escala territorial. A digitalização inicial em formato 2D, que foi apenas escanear desenhos em papel, não acompanhou os avanços tecnológicos, como ambientes 3D, que oferecem um nível de detalhamento e interatividade digital essencial para a vasta gama de aplicações e de processamento por meio de simulações nas operações computacionais mais modernas.
Quais são as consequências e efeitos negativos causados por esse problema? Há riscos relacionados?
As consequências desse problema são significativas para a Cemig, pois a empresa se torna altamente dependente de um número restrito de especialistas e/ou fornecedores no mercado capazes de lidar com o sistema arcaico atualmente em uso. A manutenção e atualização da vasta base de dados existente exigem profissionais com habilidades específicas, que são escassos, resultando em uma capacidade limitada de recursos para gerir eficientemente os projetos de torres de transmissão. Além disso, a utilização de um sistema desatualizado reduz a competitividade da Cemig, já que há um baixo número de fornecedores capazes de oferecer suporte e soluções adequadas para a infraestrutura obsoleta, dificultando ainda mais a modernização e a otimização dos processos de operação e manutenção.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
#1: Redução do custo de acesso “hh” as informações de projeto estrutural de Linhas Aéreas por meio do acervo digitalizado em 3D;
#2: Aumento dos estudos de aplicações estruturais por km de Linhas em Operação por meio do novo acervo digitalizado em 3D;
#3: Melhorar treinamento técnico das equipes de Linhas Aéreas por meio do novo acervo digitalizado em 3D;
#4: Melhorar eficiência de identificação de defeitos em estruturas de Linhas Aéreas por meio do novo acervo digitalizado em 3D;
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
A Cemig iniciou uma solução incipiente utilizando voos com drones para realizar escaneamentos das torres de transmissão. No entanto, esses testes preliminares não trouxeram os resultados esperados, pois as imagens capturadas não foram processadas ou utilizadas efetivamente. A falta de retorno visual e a ausência de integração das imagens na base de dados impediram qualquer avanço significativo. A precisão/resolução de escaneamento ainda é uma limitação para uso da digitalização em 3D. Até então, um erro na digitalização em campo, não permite ainda uma modelagem mais robusta em simulações computacionais em ambiente 3D. Para área de projeto estruturais o erro máximo permitido deve ser milimétrico o que dificulta muito esse desafio.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Plataforma 3D interativa: Conversão de desenhos técnicos 2D em modelos 3D interativos, permitindo visualização detalhada dos projetos das torres de transmissão.
· Escaneamento e modelagem 3D automatizados: Utilização de drones equipados com tecnologia de escaneamento 3D para capturar dados das torres de transmissão existentes e atualizar automaticamente os modelos 3D na plataforma de gestão.
· Treinamento Virtual e Simulações: Criação de um sistema de realidade virtual (VR) e aumentada (AR) que utilize os modelos 3D para treinar equipes de montagem e manutenção. Este sistema permitiria simulações de linha viva e montagem de torres em um ambiente seguro e controlado, melhorando a compreensão estrutural e operacional.
· Sistema de Manutenção Baseado em 3D: Desenvolvimento de um software de manutenção que utilize os modelos 3D das torres para planejar e gerenciar atividades de manutenção. Este sistema poderia incluir funcionalidades como monitoramento em tempo real, diagnóstico de falhas e geração automática de ordens de serviço, melhorando a eficiência e precisão das operações de manutenção.
· Qualquer outra técnica e/ou tecnologia de obtenção da conversão de desenhos em 2D para 3D em representação geométrica milimétrica.
Inspeções humanas em locais confinados e de difícil acesso nas operações nas operações da CEMIG são tarefas complexas, dispendiosas e podem apresentar riscos à segurança das pessoas, se não forem devidamente mitigados. Em particular, as inspeções condutos enterrados nas usinas são extremamente desafiadores. Problemas como desníveis em condutos enterrados, com inclinações de até 45 graus, e fissuras e deterioração da pintura podem comprometer a operacionalidade das estruturas e equipamentos.
Essas inspeções só podem ser realizadas quando a usina está parada e, os condutos, que podem se estender por até 2 km, são especialmente difíceis de acessar. É crucial identificar e associar pontos específicos de problemas, emitir laudos detalhados e realizar análises de engenharia completas. Além disso, garantir a comunicação e evitar a perda de equipamentos de inspeção nesses locais de difícil acesso é um grande desafio.
Alguns condutos podem ficar parcialmente ou totalmente preenchidos com água, o que prejudica a utilização de uma solução única para o trecho seco e molhado.
Os problemas mais comuns encontrados nos condutos incluem trincas e descolamento de chapas metálicas, onde algumas áreas revestidas por chapas podem se descolar das paredes ou apresentar furos.
O desafio das inspeções na CEMIG se deve por diversos fatores. A dificuldade de acesso a espaços confinados, com obstáculos e ambientes perigosos, torna o trabalho extremamente complexo. A falta de visibilidade, causada por áreas escuras, poeira e gases, pode comprometer a precisão das inspeções. Utilizando métodos tradicionais, os trabalhadores precisam mitigar riscos e os processos de inspeção tornam-se lentos e manuais, aumentando o tempo e os custos envolvidos. Esses desafios destacam a necessidade urgente de inovação para melhorar a segurança e a eficiência das inspeções na CEMIG.
As consequências dos desafios enfrentados pela CEMIG nas inspeções são significativas. A exposição dos trabalhadores a ambientes potencialmente perigosos, podem levar a acidentes graves, se não forem devidamente mitigados. Além disso, a baixa eficiência dos métodos tradicionais de inspeção, caracterizada por processos lentos e manuais, gera atrasos e aumenta os custos operacionais. Esses fatores não só comprometem a integridade das operações, mas também podem impactar negativamente a sustentabilidade financeira da empresa, destacando a urgência de implementar soluções inovadoras para mitigar esses problemas.
Inspeções seguras e eficientes em locais confinados, com coleta e análise de dados precisos e custo viável aos negócios de geração, transmissão e distribuição.
Os principais KPIs a serem monitorados incluem a eficiência e a precisão das operações. A eficiência será avaliada pela redução no tempo necessário para realizar cada inspeção e pela diminuição do custo por inspeção. Já a precisão será medida pelo aumento na qualidade e na confiabilidade dos dados coletados, permitindo análises mais detalhadas e decisões mais informadas.
As inspeções manuais realizadas por trabalhadores equipados com câmeras inseridas nos locais confinados são utilizadas, apesar dos riscos e limitações inerentes. Houve também tentativas de utilizar robôs para realizar essas inspeções, buscando aumentar a segurança e a eficiência, porém não teve sucesso devido a limitações de comunicação e desnível dos condutos.
· Robôs Autônomos Equipados com Sensores Avançados: Desenvolver robôs autônomos capazes de navegar em espaços confinados e coletar dados em tempo real utilizando sensores de alta precisão, câmeras de alta definição.
· Drones para Inspeção Interna: Implementar drones pequenos e ágeis, especialmente projetados para ambientes internos, equipados com câmeras de alta resolução e sensores térmicos para identificar fissuras, desníveis e outros problemas estruturais sem a necessidade de parar a usina.
· Sistemas de Monitoramento Remoto: Criar um sistema de monitoramento remoto que utilize redes de sensores instalados permanentemente nos locais de difícil acesso, transmitindo dados em tempo real para uma central de controle, permitindo análises contínuas sem a necessidade de presença física constante.
· Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR): Utilizar tecnologias de AR e VR para criar simulações detalhadas dos ambientes a serem inspecionados, permitindo que os técnicos planejem as inspeções e treinem em um ambiente virtual seguro antes de realizar a inspeção física.
· Plataforma de Análise de Dados com Inteligência Artificial (IA): Desenvolver uma plataforma de análise de dados que utilize IA para processar as informações coletadas durante as inspeções, identificando padrões e anomalias de forma mais rápida e precisa, facilitando a tomada de decisões.
A Transmissão da CEMIG enfrenta o desafio de lidar com ataques de carrapatos durante os serviços em campo das equipes de linhas de transmissão. Com uma vasta experiência adquirida em campo, é possível compreender a complexidade e os riscos associados a esse ambiente.
Nas linhas de transmissão, a presença de diversas formas de vegetação, como pastos e matas, agrava o problema. Durante as manutenções das linhas, é comum encontrar carrapatos, especialmente nas épocas de inverno, quando esses parasitas são mais ativos. Eles se depositam nas folhas e, com a mudança de estação, tornam-se uma ameaça significativa.
Os carrapatos, incluindo o carrapato-estrela e outras espécies, são uma preocupação constante. O contato inevitável com as folhas infestadas durante as atividades de manutenção aumenta o risco de picadas, o que pode levar a problemas de saúde para os trabalhadores. O desafio reside em implementar medidas eficazes de controle e prevenção para garantir a segurança e a eficiência nas operações de manutenção das linhas de transmissão.
Quais são as causas raiz do problema central? O que faz esse problema acontecer?
A principal causa do problema de carrapatos nos ambientes das linhas de transmissão da CEMIG é a presença de animais nos locais onde a equipe de manutenção trabalha, especialmente em áreas de pasto. Os animais, ao transitarem por essas regiões, contribuem para a disseminação dos carrapatos, que encontram nas folhas e vegetação densa um ambiente propício para se fixarem. Além disso, a localização das linhas de transmissão, que frequentemente atravessam áreas rurais e florestais, favorece a proliferação desses parasitas. Essa combinação de fatores torna inevitável o contato com carrapatos durante as atividades de manutenção, aumentando os riscos para a saúde dos trabalhadores.
Quais são as consequências e efeitos negativos causados por esse problema? Há riscos relacionados?
As consequências do problema de carrapatos nas linhas de transmissão da CEMIG são significativas e variadas. Os trabalhadores expostos a esses parasitas correm o risco de contrair febre maculosa, uma doença grave transmitida por carrapatos. Além disso, as picadas podem causar reações alérgicas que comprometem a saúde do colaborador, levando a sintomas incômodos e potencialmente perigosos. A saúde e segurança dos trabalhadores são diretamente afetadas, resultando em afastamentos e redução da produtividade. O incômodo constante e a preocupação com as picadas de carrapatos também impactam negativamente o bem-estar da equipe. Em 2024 tivemos 2 acidentes com afastamento médio de 10 dias causado por picadas de carrapato na gerência de Operações da Transmissão – AT/GO.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
O principal KPI a ser trabalhado no desafio de minimizar o impacto dos carrapatos nas linhas de transmissão da CEMIG é a redução da taxa de infecções por carrapatos entre os trabalhadores. Para medir a eficácia das ações implementadas, será realizado um comparativo entre o número de trabalhos de manutenção em campo e a quantidade de incidentes envolvendo carrapatos, tanto no início quanto no final do período de monitoramento. A meta é observar uma diminuição significativa nos incidentes, indicando que as medidas de prevenção e controle estão sendo eficazes em proteger a saúde e segurança dos colaboradores.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
Diversas soluções já foram testadas pela CEMIG para enfrentar o desafio dos carrapatos nos ambientes das linhas de transmissão. Uma das tentativas envolveu o uso de roupas tratadas com permetrina, um inseticida que, através de uma lavagem especial, penetra no tecido e garante proteção por até 50 lavagens. No entanto, apesar da eficácia, a empresa que prestava esse serviço encerrou suas operações no Brasil. Outra abordagem foi a utilização de bolfo, um produto comum na avicultura, que foi descartada devido à irritação que causava na pele dos trabalhadores, levando o time de saúde a considerar impraticável seu uso. Além disso, houve testes com sprays repelentes que são aplicados nas roupas para absorção do composto, entretanto, o feedback do time de campo indicou que a solução não era eficaz. Outros inseticidas e repelentes comerciais também foram experimentados, mas nenhum demonstrou resultados satisfatórios.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Roupas inteligentes: Desenvolvimento de roupas com fibras tecnologicamente avançadas que possuam propriedades repelentes permanentes contra carrapatos, sem a necessidade de tratamentos adicionais frequentes. Essas roupas poderiam incluir sensores para monitorar a presença de parasitas e alertar os trabalhadores em tempo real.
· Mapeamento de risco: Criação de um sistema de análise de dados que utilize históricos de dados para mapear áreas de risco de carrapatos, considerando fatores como localização, época do ano e condições ambientais. Esse sistema poderia gerar quadros de risco e sugerir a melhor época para realizar manutenções, evitando áreas de alta infestação e minimizando a exposição dos trabalhadores.
· Drones de monitoramento e pulverização: Utilização de drones equipados com câmeras e sensores para monitorar áreas de vegetação e identificar pontos de infestação de carrapatos. Os drones poderiam também ser equipados com sistemas de pulverização para aplicar produtos repelentes ou inseticidas de maneira precisa e controlada, minimizando o impacto ambiental e o risco para os trabalhadores.
· Sistemas de rastreamento e detecção: Implementação de dispositivos de rastreamento wearable que detectem a presença de carrapatos em tempo real. Esses dispositivos poderiam enviar alertas aos trabalhadores e à central de operações, permitindo ações imediatas de remoção e prevenção de infecções.
· Tecnologias de repelentes avançados: Pesquisa e desenvolvimento de novos compostos repelentes mais eficazes e menos irritantes para a pele humana. Esses compostos poderiam ser aplicados em roupas, equipamentos ou diretamente na pele dos trabalhadores, oferecendo uma barreira adicional de proteção.
A CEMIG enfrenta desafios na prospecção e previsibilidade de demandas de novos clientes em áreas rurais, especialmente entre clientes do setor agropecuário. Diversas variáveis externas e internas influenciam as chances de necessidade de demanda por energia em áreas rurais. Entre essas variáveis, características geográficas como tipo de terreno e relevo e disponibilidade de água, os incentivos do governo, como facilitação outorga, subsídios e incentivos fiscais que promovem o crescimento e desenvolvimento agrícola, a infraestrutura de malha rodoviária, que facilita o acesso e transporte de produtos agrícolas, a relação de pessoas que utilizam diesel que podem se beneficiar da transição para a energia elétrica. Uma questão importante é a falta de informação completa em relação aos projetos de irrigação definidos ou em definição pelos produtores rurais. Os pedidos de novas cargas chegam para a Cemig de forma pulverizada e normalmente contemplam apenas a necessidade imediata de energia elétrica. O ideal é que seja informado à Cemig onde (localização das cargas), quanto (potência necessária em cada ponto) e quando (data de necessidade de cada etapa do escalonamento de demanda) para todas os projetos já definidos pelos produtores. Além disso, as áreas utilizadas para a agricultura, especialmente aquelas com alto potencial agrícola ou em expansão, também são fatores críticos que aumentam a probabilidade de necessidade de novas linhas de energia.
Identificar as áreas estratégicas e prioritárias permitirá à CEMIG realizar um planejamento mais eficiente, melhorar o atendimento de carga e alocar recursos de maneira otimizada, apoiando o crescimento e desenvolvimento do setor agropecuário nas regiões que atende.
O objetivo é analisar detalhadamente as variáveis que podem influenciar a demanda por energia em regiões agrícolas para identificar as regiões mais promissoras. Isso possibilitará à CEMIG antecipar as necessidades dos clientes, garantindo que a infraestrutura de energia esteja disponível quando e aonde for mais necessária, promovendo assim um desenvolvimento sustentável e eficiente nas áreas rurais.
Quais são as causas raiz do problema central? O que faz esse problema acontecer?
A principal causa do problema enfrentado pela CEMIG na prospecção e previsibilidade de novos clientes em áreas rurais é a dificuldade em correlacionar as diversas variáveis envolvidas no processo de decisão. Fatores como incentivos governamentais, infraestrutura de malha rodoviária, uso de diesel por clientes e a utilização das áreas para agricultura são complexos e interdependentes. A falta de uma metodologia eficaz para integrar e analisar esses dados dificulta a identificação das regiões com maior potencial de demanda por energia, resultando em planejamento e atendimento de carga menos precisos e eficientes.
Quais são as consequências e efeitos negativos causados por esse problema? Há riscos relacionados?
As dificuldades na prospecção e previsibilidade de novos clientes levam a CEMIG a realizar obras em locais que não são tão estratégicos, resultando em um uso ineficiente de recursos. Consequentemente, muitas áreas rurais acabam utilizando diesel, uma fonte de energia não renovável, devido à falta de infraestrutura adequada, o que impacta negativamente o meio ambiente e limita o desenvolvimento sustentável da região.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
O principal KPI do desafio deve ser relacionado ao incremento de demanda, que reflete a capacidade da empresa de aumentar o número de clientes que adotam suas soluções energéticas. É necessário saber onde, quando e quanto de potência elétrica será necessária para atender às necessidades dos produtores rurais.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
Ainda não foram testadas soluções para o desafio.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Plataforma de Análise de Dados Integrada: Desenvolvimento de uma plataforma que utilize inteligência artificial e machine learning para correlacionar e analisar diversas variáveis, como a quantidade de pivôs, áreas de plantação, áreas com potencial para irrigação, localização, coordenadas geográficas, tamanho do pedido e valor do orçamento. Essa plataforma ajudaria a identificar padrões e prever demandas futuras de energia de forma precisa. Essas informações devem ser associadas com entrevistas com os produtores para complementação e validação da prospecção e assinatura de contratos de demanda futura.
· Sistema de Monitoramento e Previsão: Implementação de um sistema de monitoramento que utilize sensores IoT (Internet das Coisas) em áreas rurais para coletar dados relevantes. Esses dados seriam analisados para prever necessidades futuras de energia e identificar áreas estratégicas para a expansão da infraestrutura elétrica, facilitando o planejamento e a tomada de decisão.
A CEMIG enfrenta o desafio de gerenciar e analisar uma vasta quantidade de dados gerados pelo sistema de monitoramento de sua frota, que inclui 362 caminhões próprios e 1.310 veículos locados. Esses dados abrangem informações sobre pedágios, telemetria, motoristas, abastecimentos, quilometragem percorrida, utilização dos veículos, outros.
O problema central é identificar tendências de fraudes ou desvios de comportamento na utilização da frota. Isso envolve a detecção de padrões anômalos nos dados, que possam indicar fraudes ou uso ineficiente dos veículos. A análise precisa e eficiente desses dados é crucial para otimizar os custos operacionais e melhorar a segurança.
A CEMIG espera alcançar maior eficiência no uso da frota, resultando em economia de custos, melhor segurança para motoristas e veículos, e a tomada de decisões mais informadas e baseadas em dados. Isso permitirá à empresa melhorar continuamente suas operações, garantindo maior transparência e eficiência nos serviços corporativos.
Quais são as causas raiz do problema central? O que faz esse problema acontecer?
Como causa do desafio pode-se citar a falta de pessoal suficiente para realizar a análise manual dos dados, a tecnologia de sistema obsoleta que não suporta adequadamente a gestão de informações, e o alto volume de dados gerados pela frota.
Quais são as consequências e efeitos negativos causados por esse problema? Há riscos relacionados?
As consequências do desafio enfrentado pela CEMIG incluem a possibilidade de fraudes não detectadas e desvios de comportamento na utilização da frota, resultando em custos operacionais mais elevados e ineficiências no uso dos veículos.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
O principal KPI de sucesso é a diminuição do custo em reais por quilômetro rodado, garantindo uma operação mais econômica e eficiente. Ainda, espera-se monitorar o km médio mensal rodado pela frota locada e frota própria.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
Ainda não foram testadas soluções para o desafio, apenas algumas soluções de business intelligence.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Big Data e analytics: Aplicação de soluções de big data para gerenciar e integrar os diversos conjuntos de dados (pedágios, telemetria, abastecimentos), permitindo uma visão holística e coerente da operação da frota.
· Inteligência Artificial: Desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial para detectar automaticamente possíveis desvios de comportamento e fraudes, além de otimizar rotas e consumo de combustível, visando a redução do custo por quilômetro rodado.
· Relatório automatizado com resultado confiável da análise da frota.
A equipe de manutenção da distribuição da CEMIG desempenha um papel crucial na análise e identificação de problemas na rede de média tensão. Eles realizam inspeções em campo, verificando a condição de postes, a presença de árvores tocando a rede e a integridade das cruzetas, entre outros possíveis defeitos. Após a identificação desses problemas, os inspetores cadastram as informações no sistema de manutenção “GDIS Manutenção”. No entanto, a falta de integração entre os diferentes sistemas utilizados para manutenção preventiva e emergencial cria um fluxo de trabalho fragmentado e ineficiente.
Na CEMIG, há diferentes tipos de notas de serviço utilizadas para gerenciar atividades de manutenção e melhorias na rede, como obras de serviço para melhorias, manutenção emergencial, Notas de Serviço de Manutenção Preventiva (NSMP) e Notas de Serviço de Manutenção Programada (NSPR). Todas essas notas de serviço são armazenadas em sistemas diferentes, o que complica a priorização dos trabalhos pelo time de manutenção preventiva da distribuição. Isso ocorre porque o banco de dados de notas de serviço contém informações redundantes e desatualizadas, dificultando a gestão e execução eficaz dos serviços. Um banco de dados “desorganizado” e desintegrado resulta em notas de serviço que podem ser redundantes ou já atendidas de outra forma, prejudicando a eficiência operacional e a capacidade de resposta da equipe de manutenção.
Quais são as causas raiz do problema central? O que faz esse problema acontecer?
A causa do problema na gestão das notas de serviço na CEMIG está enraizada no uso de sistemas antigos e na dificuldade de integração entre eles. Esses sistemas desatualizados e restritos dificultam a comunicação eficiente entre as diferentes áreas de manutenção, e a limitação de pessoal dedicado à higienização da base de dados agrava a situação, resultando em um banco de dados desorganizado e fragmentado.
Quais são as consequências e efeitos negativos causados por esse problema? Há riscos relacionados?
Como consequência pode-se citar o alto volume de horas de trabalho para identificar as atividades que realmente precisam ser feitas, agrupar serviços e analisar manualmente cada nota. A gestão das demandas torna-se confusa, aumentando o risco de que manutenções urgentes sejam perdidas, comprometendo a confiabilidade da rede e gerando insatisfação entre os clientes. Além disso, a falta de governança e um banco de dados volumoso e desorganizado complicam a auditoria interna, prejudicando o controle das operações de manutenção.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
O KPI de sucesso do projeto na CEMIG será medido através da redução do Tempo Médio de Serviço (TMS) e do Tempo Médio de Serviço Pendente (TMSP). O TMS mede o tempo médio que uma nota de manutenção preventiva leva entre sua criação e sua execução, enquanto o TMSP mede o mesmo tempo, porém com foco exclusivo em serviços de troca de cruzeta com prioridade U (urgente). A meta é diminuir ambos os tempos, indicando uma gestão mais ágil e eficaz dos serviços de manutenção, resultando em respostas mais rápidas às necessidades da rede e na redução do backlog de atividades pendentes.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
A solução utilizada hoje é a higienização manual da base.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Big Data e Analytics: Implementar uma solução de big data e analytics para consolidar e analisar grandes volumes de dados de manutenção. Isso permitiria identificar padrões e tendências, ajudando a detectar redundâncias e otimizar a alocação de recursos. A análise preditiva poderia ser usada para priorizar serviços críticos e reduzir o backlog de atividades pendentes.
· Inteligência Artificial (IA): Desenvolver algoritmos de IA para automatizar a higienização do banco de dados, identificando e eliminando informações redundantes ou desatualizadas. A IA também pode ser utilizada para prever quais serviços de manutenção são mais urgentes e necessitam de atenção imediata, melhorando a eficiência operacional e reduzindo o risco de falhas críticas na rede.
· Solução de Visualização e Mapa de Serviços: Criar um software de visualização que permita o mapeamento e controle dos serviços de manutenção. Através de um mapa interativo, seria possível visualizar todos os serviços cadastrados, identificando rapidamente redundâncias, como dois serviços registrados para o mesmo poste, e eliminando duplicações. Essa ferramenta facilitaria a gestão e a priorização dos serviços, proporcionando uma visão clara e detalhada das necessidades de manutenção em toda a rede.
A CEMIG enfrenta um desafio significativo na manutenção das faixas de servidão, áreas destinadas à passagem de suas linhas de transmissão de energia. Essas faixas frequentemente atravessam regiões com terrenos acidentados, incluindo montanhas e áreas com aclives e declives acentuados, tornando o acesso e a manutenção extremamente difíceis. A presença de vegetação densa nessas áreas exige uma limpeza regular para garantir a integridade das operações e o cumprimento das normas estabelecidas pelos órgãos reguladores.
Atualmente, a CEMIG utiliza métodos manuais para a limpeza dessas faixas, empregando ferramentas como foices, motosserras e roçadeiras. Apesar de serem práticas consolidadas, essas soluções demandam grande esforço físico dos trabalhadores, apresentam riscos operacionais elevados e resultam em uma baixa produtividade.
Diante desse cenário, a CEMIG busca inovar no processo de limpeza dessas faixas, migrando de soluções manuais para métodos mecanizados. O objetivo é encontrar uma solução que aumente a eficiência operacional, reduza o tempo de execução e minimize os riscos para os trabalhadores, garantindo assim a conformidade com as exigências regulatórias e a segurança das operações.
Quais são as causas raiz do problema central? O que faz esse problema acontecer?
A causa do desafio enfrentado pela CEMIG na limpeza das faixas de servidão está diretamente relacionada aos biomas, relevo e à vegetação natural onde as linhas de transmissão são localizadas. Esses ambientes, muitas vezes compostos por densa cobertura vegetal e terrenos acidentados, tornam o acesso e a manutenção das faixas extremamente complexos, exigindo soluções eficientes para garantir a segurança e a conformidade com as exigências regulatórias.
Quais são as consequências e efeitos negativos causados por esse problema? Há riscos relacionados?
As consequências do desafio enfrentado pela CEMIG na limpeza das faixas de servidão resultam em um gasto elevado para realizar essas operações, devido ao alto custo associado ao uso de métodos manuais que demandam grande esforço físico, com grande número de trabalhadores expostos a riscos para saúde e segurança, e oferecem baixa produtividade. Isso não só aumenta os custos operacionais, mas também compromete a eficiência do processo, impactando negativamente o cumprimento dos prazos e a segurança das operações.
O que nos faria considerar esse problema “resolvido”? Quais métricas/KPI/OKR podemos monitorar para determinar ganhos? Quais resultados quantitativos e qualitativos que poderemos medir para considerarmos o desafio “resolvido” ou “consideravelmente melhorado”?
O principal KPI de acompanhamento do projeto é a produtividade e o custo para cada tipo de terreno alinhado à redução de riscos de saúde e segurança. Este indicador permitirá à CEMIG monitorar a eficiência das operações de limpeza das faixas de servidão, garantindo que os custos sejam otimizados e que a produtividade seja maximizada.
A Cemig já tentou resolver esse desafio? Como e quando? Quais foram os resultados? Por que não funcionou?
A maioria das soluções utilizadas são manuais.
De forma preliminar, quais são as possíveis estratégias para endereçar a situação permitindo captura de benefícios para a Cemig?
· Soluções de Inteligência Artificial para analise de dados topográficos e de crescimentos vegetativos para otimizar o planejamento das operações de limpeza, indicando as melhores épocas e métodos para cada tipo de terreno, maximizando a eficiência e reduzindo custos.
· Robôs Autônomos de Limpeza: Desenvolvimento de robôs autônomos equipados com sensores e ferramentas de corte para realizar a limpeza das faixas de servidão de forma contínua e eficiente, adaptando-se automaticamente às condições do terreno e reduzindo a necessidade de trabalho manual.
A Gerência de Sustentabilidade, confronta-se com desafios cruciais relacionados à
sustentabilidade e à integridade de suas operações. Primeiramente, a empresa luta
para coletar de forma ágil e precisa informações ESG destinadas a atender aos
questionários de ratings de sustentabilidade nacionais e internacionais. Este processo,
apesar de vital para o compromisso da CEMIG com a sustentabilidade, envolve um
elevado custo e o esforço de múltiplos profissionais. Adicionalmente, durante os
contratos com fornecedores, a empresa enfrenta obstáculos ao monitorar os requisitos
ESG, um aspecto que compromete sua reputação e apresenta riscos financeiros e
legais. Tudo precisa ser capturado e analisado de maneira automática. Para enfrentar
essas questões, a criação de um repositório centralizado para coleta de dados e a
implementação de um sistema robusto de registro e alerta são essenciais. Estas
soluções otimizariam o processo de coleta de informações, promoveriam a eficiência
operacional e garantiriam o monitoramento contínuo dos requisitos ESG dos
contratados. Tais avanços não só reforçariam a integridade da marca, mas também
fortaleceriam a posição da CEMIG nas avaliações de sustentabilidade.
O setor de compras da CEMIG enfrenta desafios cruciais em sua operação,
especialmente na eficiente resolução de demandas como licitações de serviços,
licitações de materiais, contratações diretas e alterações contratuais. Anualmente,
esse departamento administra contratos que movimentam cerca quantias de bilhões
de reais. São anualmente milhares de processos, que possuem uma média de
atendimento superior a 40 dias para cada processo. A ausência de automatização, a
dispersão de documentação e não visualização do fluxo de trabalho resultam em uma
grande quantidade de tarefas repetitivas e atrasos, o que faz com que a equipe se
desvie das atividades estratégicas. Diante disso, torna-se essencial otimizar o
gerenciamento, visando diminuir gastos e elevar a eficiência operacional.
A equipe de Fiscalização de Contratos e Pagamentos da CEMIG, em colaboração
com Fornecedores Externos, enfrenta crescentes desafios em relação à gestão e
padronização das medições de serviço. O atual procedimento engloba serviços de
recepção da documentação, análise e fiscalização de documentação contratual, com
uma dependência parcial do software SAP. A maior parte deste processo ainda é
manual, gerando um alto custo anual, na casa de milhões de reais. Esta sistemática,
que envolve diretamente as Áreas Técnicas da CEMIG e o setor compras, tem
mostrado sinais de ineficiência: os eventos adversos cresceram mais de 50% de 2021
para 2022.
A CEMIG enfrenta desafios na logística de seus projetos e serviços, sobretudo na
integração de entregas e adaptação à demanda real. Esta situação origina-se
predominantemente por falhas na coordenação entre áreas, onde materiais são
adquiridos com base em especificações técnicas recebidas e encaminhados para
distribuição e posterior envio às bases operacionais. A comunicação tardia e
divergência nos projetos resultam em aquisições inadequadas, desequilíbrio de
estoque, e consequentemente, desembolsos financeiros desnecessários – resultando
em custos adicionais à empresa. Falta a companhia uma ferramenta integrada de
gestão de projetos que integre todas as partes (engenharia, gestão, estoque,
terceirizados e etc), monitorando e controlando todos os processos.
A equipe de Segurança Patrimonial da CEMIG está diante do desafio urgente de
intensificar a segurança em suas subestações elétricas para prevenir invasões, furtos
e as consequentes interrupções no fornecimento de energia. Esta preocupação é
amplificada ao considerar que 150 subestações, representando 34% do total, já
registraram invasões. Além disso, 243 subestações (54% do total) são classificadas
como de alta criticidade em segurança. Diante dessa realidade, a CEMIG investe
anualmente milhões de reais em serviços de vigilância e em soluções tecnológicas; e,
ainda assim, tem estimativa de prejuízos causados nas instalações, decorrentes de
invasões/vandalismos e furtos, de alguns milhões de reais por ano.
A Diretoria de Serviços Corporativos e Facilities da CEMIG enfrenta o desafio de
descarbonizar uma frota composta por aproximadamente 364 veículos próprios e
1.310 locados. No cenário atual, apenas 3% da frota própria são elétricos, e a frota
locada ainda não adotou este padrão. A motivação para esta transição é dupla:
cumprir o Plano Estratégico da CEMIG, alinhado ao “Movimento Ambição Net Zero” do
Pacto Global da ONU, e enfrentar os elevados custos operacionais. Entre 2018 e
março de 2021, a manutenção da frota e os gastos com combustíveis, ultrapassam R$
10 milhões por ano.
O departamento de gestão de imóveis da CEMIG, que administra um portfólio de
263.956 propriedades – composto por 252.155 imóveis situados na faixa de servidão e
outros 11.801 imóveis próprios – enfrenta uma série de desafios operacionais críticos.
A ausência de uma base de dados unificada e integrada gera obstáculos na aquisição,
gestão de registros e ativos, cadastro, avaliação, alienação, planejamento
ocupacional, administração de imóveis, gestão de contratos de locação e de impostos
e contas. Para tentar solucionar e gerir estas questões, a CEMIG desembolsa
anualmente alguns milhões de reais com pessoal próprio e serviços terceirizados. O
panorama se torna ainda mais desafiador quando se projeta o futuro: o crescimento
anual de propriedades para o ciclo 23-27 está estimado em 2.5 novos imóveis por km
de linha ou rede, indicando um aumento contínuo e acelerado do portfólio que precisa
ser gerido.
A CEMIG busca uma solução inovadora que revolucione o atendimento de dúvidas
relacionadas à composição e variação das contas de energia de seus clientes.
Importante que a solução seja integrada aos principais canais de comunicação
utilizados, como: WhatsApp, e-mail, chat, outros. A meta é melhorar significativamente
o Customer Satisfaction (CSAT), o Net Promoter Score (NPS), a redução do número
de chamados e o tempo médio de atendimento. Isso será possível ao oferecer um
atendimento ágil, automatizado e eficiente.
Quando equipes vão a campo para operar ou fazer manutenção ou quando há obras
de expansão de SE’s e Linhas, as diversas informações necessárias para realizar os
trabalhos estão descentralizadas e por vezes de difícil acesso, gerando problemas
como revisão de tarifa, indefinição de saldo de contrato, não pagamento por falta de
documentos, desalinhamento entre planejado x executado, dentre outros.
Atualmente, o AMI produz um volume expressivo de dados, que são subutilizados
para geração de informações e inteligência para o negócio. Se devidamente tratados,
os dados podem proporcionar: a) melhor gestão de clientes e ativos; b) redução de
custos; c) aumento de receita. O tratamento desses dados pode abranger casos na
manutenção preditiva, detecção de fraude, previsão de demanda, serviços
customizados aos clientes e qualidade de energia.
Hoje há várias fontes de feedback de clientes (AU CEMIG, ouvidoria, Aneel, Reclame
Aqui, NPS, mídias sociais, etc), várias formas de classificação dos problemas e não há
uma integração de todas as reclamações, dificultando o processo para identificação da
causa raiz do problema para evitar que ocorra novamente. Só de reclamações, são
registradas 20 mil por mês. Que mostra um elevadíssimo número de registros que, se
não tiver integração entre canais e uma coordenação para resolvê-los, gera uma
experiência ruim ao cliente CEMIG.
Devido ao grande número de obras realizadas e a quantidade de equipes, de
empreiteiras diferentes, alocadas em cada serviço, surgem desafios como
alinhamento de cronograma de execução das obras, plano de deslocamento logístico
não otimizado, gestão do que está sendo trabalhado em cada obra, bem como seu
status de operação.
A Diretoria de Serviços Corporativos e Facilities da CEMIG enfrenta o desafio de
maximizar a disponibilidade e eficiência da utilização da frota de 362 caminhões
próprios e 1.310 veículos locados. No cenário atual, temos uma indisponibilidade
médio mensal de 3,59% (13 caminhões) da frota própria, que atuam diretamente na
operação de ligação, manutenção, expansão do sistema elétrico do CEMIG. A
objetividade deste desafio é eficientizar a gestão destes ativos, permitindo maior
disponibilidade e utilização inteligente, produzindo redução nos valores contratuais,
custos com gestão, consumo de combustíveis e maximização do produtividade e
seguranço operacional. Contribuir com os diretrizes estratégicas de ESG da Cemig e
minimizar os custos operacionais. Entre 2018 e março de 2021, a manutenção do frota
custou R$ 11.137.250,93, e os gastos com combustíveis, de 2018 o 2020, totalizaram
R$ 35.826.713,44.
A equipe de auditoria interna enfrenta desafios significativos ao realizar testes
amostrais, pois estes só fornecem uma visão parcial dos processos. A ausência de
bases de dados estruturadas e a extensão do universo auditável – como, por exemplo,
a avaliação do uso de EPIs entre mais de 20 mil trabalhadores ou a supervisão de
inúmeras obras espalhadas por Minas Gerais – demandam constantes
deslocamentos, especialmente em testes observacionais. Essa realidade não só eleva
os custos de tempo e recursos, mas também aumenta o risco de conclusões auditivas
que não refletem a realidade integral, comprometendo a eficácia da auditoria. Com o
uso de ferramentas de IA para otimizar o processo de amostragem para auditoria
espera-se economizar recursos na ordem de 2,066 milhões de reais com eficiência
operacional evitando a contratação de 2 auditores por regional (total de 14
profissionais).